Comida de teranga:

la alimentación como traducción de los procesos de transnacionalización religiosa entre senegaleses en Porto Alegre.

Autores/as

  • Evelize Cristina Moreira Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Maria Eunice de Souza Maciel Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.21680/2446-5674.2019v6n11ID16741

Palabras clave:

antropología de la alimentación, comida, migración, muridismo, transnacionalismo religioso

Resumen

El siguiente artículo trae un recorte de mi trabajo de campo entre migrantes senegaleses wolof en Porto Alegre. Considerando la alimentación como un aspecto que va más allá del ámbito biológico, pero principalmente, que traduce mucho de nuestros elementos culturales, traemos un relato sobre la celebración del Gran Magal de Touba, ocurrida en la capital gaúcha el día 08 de noviembre de 2017. El evento se configura como el mayor y más tradicional del ramo islámico practicado por los senegaleses en Porto Alegre. Como veremos, el espacio de esa celebración, a través de la alimentación decodifica y comunica diversos aspectos de la sociedad senegalesa y del islam mouridista.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Evelize Cristina Moreira, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Mestranda em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Graduanda em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Juiz de Fora. Bacharel em Ciências Humanas(2012) , onde desenvolveu pesquisa sobre identidade e migração e especialista em Literatura e Cultura Afro-brasileira pela Universidade Federal de Juiz de Fora (2014). Atualmente se dedica a pesquisa na área da antropologia da alimentação, onde investiga hábitos alimentares em contexto migratório de senegaleses em Porto Alegre. É membro do Neica (Núcleo de Estudos Interdisciplinares em Cultura e Alimentação) do Programa de Pós Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Maria Eunice de Souza Maciel, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Possui graduação em Ciências Sociais (1977), Especialização em História do Rio Grande do Sul (1979) e Mestrado em Antropologia Social (1984) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e Doctorat en Anthropologie Sociale - Université de Paris V (René Descartes) (1994). Em 2006 realizou um estágio de pós - doutorado com Margarita Xanthakou (CNRS / LAS, Laboratoire de Anthropologie Sociale) . Atualmente é professora titular da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Atua, principalmente, nos seguintes temas: identidade, imaginário e representações sociais; Modo de vida e Maneiras de Viver; cultura(s) popular (es) ; diversidade e patrimônio na sociedade contemporânea. Atualmente, suas pesquisas estão voltadas para a antropologia da alimentação e a diversidade cultural. Participante das Redes Alimentação e Cultura (nacional) e CORPUS - International Group for the Cultural Studies of the Body e ICAF - International Commission on the Anthropology of Food (Internacionais) e DIAITA - Património Alimentar da Lusofonia da Universidade de Coimbra.

Citas

Referências

ASAD, Talal. “A construção da religião como uma categoria antropológica”. In: Cadernos de Campo, V. 19, n. 19, 2010, p. 263-284.

CAGLAR, Ayse. McDoner: Doner Kebap and the social positioning struggle of German Turks. London: Sage, 1995.

CAPONE, Stefania; MARY, Andre. Las traslogicas de una globalización religiosa a la inversa. In : Argyriadis, K. Capone, S., De La Torre, R. (Ed). En sentido contrario. Transnacionalización de religiones africanas y latinoamericanas. Mexico, CIESAS, 2012, p. 27-48.

CARRASCO I PONS, Sílvia; DIEZ GARCIA, Rosa Wanda. Pontos de partida teórico metodológicos para o estudo sociocultural da alimentação em um contexto de transformação. In: Coleção antropologia e saúde. Fiocruz, 2005. p. 101-126.

CONTRERAS, Jesús; GRACIA, Mabel. Alimentação, sociedade e cultura. Fiocruz, 2011, p.7-108.

CSORDAS, Thomas. Transnational Transcendence. Essays on Religion and Globalization. Los Angeles, University of California Press, 2009 (introdução).

DOUGLAS, Mary. As abominações do Levítico. In: Pureza e Perigo. São Paulo, Perspectiva, 1966.

________. Les structures du culinaire. Communications, 31,1979.

________. Deciphering a meal.Daedalus, 1972, p. 61-81.

ESPEIORIN, Vagner. A nova cara do imigrante. Revista UCS, Caxias do Sul, maio 2014. Disponível em: <https://www.ucs.br/site/revista-ucs/revista-ucs-11a-edicao/senegal-a-nova-cara-doimigrante/>. Acesso em 21 de agosto de 2017.

FAVRET-SAADA, Jeanne. “Ser Afetado”. In. Cadernos de Campo, n.13, 2005,p.155-161.

GOODY, Jack. Panorama general. Cocina, cuisine y clase: estudio de sociología comparada. Barcelona: Gedisa, 1995.

HARBOTTLE, Lynn. Fast food/spoiled identity: Iranian migrants in the British catering trade. In: Food, health and identity, 1997, p. 87-110.

INGOLD, Tim. Chega de etnografia! A educação da atenção como propósito da antropologia. Educação, v. 39, n. 3, 2016.

IMILAN, Walter. Performing national identity through Peruvian food migration in Santiago de Chile. Fennia- International Journal of Geography. V. 193, n.2, 2015, p.227-241.

ISHIGE, Naomichi, O homem, o comensal. O Correio da UNESCO – O Sal da Terra, Alimentação e Culturas. Edição Brasileira, FGV, Julho, 1987, ano 15, n° 7.

JARDIM, Denise Fagundes. O projeto migratório palestino: uma releitura de narrativas e conflitos intrafamiliares em uma perspectiva etnográfica. História oral: revista da Associação Brasileira de História Oral. Recife, PE. Vol. 18, n. 1, 2015, p.63-92.

LÉVI-STRAUSS, Claude. O triângulo culinário. Estructuralismo y dialéctica, 1968, p.39-57.

MACIEL, Maria Eunice. Identidade cultural e alimentação. In: DIEZ GARCIA, Rosa Wanda. Coleção antropologia e saúde. Fiocruz, 2005. p. 49-55.

MANÉ, Djiby. Gênero e sociedade patriarcal no Senegal: uma análise da obra Riwan, de Ken Bugul. Revista Alpha, Patos de Minas, 18(1), jan./jul. 2017, p.147-163.

MARQUES, Vera Lúcia Maia. Os muçulmanos no Brasil. Etnográfica. Revista do Centro em Rede de Investigação em Antropologia, v. 15, n. 1, 2011,p. 31-50.

MARY, Andre. Introdução. Os antropólogos e a religião. Aparecida, Editora Ideias e Letras. 2015.

MENASCHE, Renata; ABDALA, Mônica. Apresentação-Comida e Gênero: repensando teorias e práticas. Caderno Espaço Feminino, v.19, n.01, Jan./Jul. 2008

MINTZ, Sidney. Comida e Antropologia: uma breve revisão. Red Revista Brasileira de Ciências Sociais, 2000.

MONTANARI, Massimo. Comida como cultura. São Paulo: editora SENAC São Paulo, 2008.

MORENO MAESTRO, Susana. La Cofradía Mouride en la emigración senegalesa:¿ agente de desarrollo?. In: Culturas y desarrollo en el marco de la globalización capitalista.[X Congreso de Antropología, Sevilla, 2005]. Fundación El Monte, 2005, p. 199-216.

________. Mujeres senegalesas y economía informal en Sevilla: repercusiones en los roles de género. Actas del I Congreso Internacional sobre Género, Trabajo y Economía Informal. Universidad Miguel Hernández. Elche, 27-29 febrero 2008.

RODRIGUES, Heloisa de Almeida. “Alimentação como fonte de sociabilidade e de hospitalidade”. In: SINAIS – Revista Eletrônica. Ciências Sociais. Vitória: CCHN, UFES, Edição n.12, v.1, Dezembro 2012, p. 85 – 100.

SAYAD, Abdelmalek. Imigração ou os Paradoxos da Alteridade, A. Edusp, 1998, p.9-72.

SMITH, Michael Peter; GUARNIZO, Luis Eduardo (Ed.).Transnationalism from below. Transaction Publishers, 1998.

SOLER, Jean. As razões da Bíblia: regras alimentares hebraicas. FLANDRIN, Jean-Louis; MONTANARI, Massimo. História da alimentação. Tradução de Luciano Vieira Machado, Guilherme JF São Paulo: Estação Liberdade, 1998. p. 80-91

REITER, Paula M. Contextos de origen: colonización y religiosidad en la región de Senegambia. In: TEDESCO, João Carlos; KLEIDERMACHER, Gisele. A imigração senegalesa no Brasil e na Argentina: múltiplos olhares. Porto Alegre, EST edições, 2017.

ROSSA, Juliana. Poética vocal religiosa de imigrantes senegaleses mourides em Caxias do Sul-RS. In: TEDESCO, João Carlos; KLEIDERMACHER, Gisele. A imigração senegalesa no Brasil e na Argentina: múltiplos olhares. Porto Alegre, EST edições, 2017.

WOORTMANN, Ellen; CAVIGNAC, Julie A. Ensaios sobre a Antropologia da alimentação: saberes, dinâmicas e patrimônios. 2017.

Publicado

21-10-2019

Cómo citar

MOREIRA, E. C.; DE SOUZA MACIEL, M. E. Comida de teranga:: la alimentación como traducción de los procesos de transnacionalización religiosa entre senegaleses en Porto Alegre. Equatorial – Revista do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, [S. l.], v. 6, n. 11, p. 1–26, 2019. DOI: 10.21680/2446-5674.2019v6n11ID16741. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/equatorial/article/view/16741. Acesso em: 22 jul. 2024.