Minas que pixam
Imágenes del graffiti disidente en Natal
DOI:
https://doi.org/10.21680/2446-5674.2020v7n13ID19674Palabras clave:
Pixo, Mulheres, Grafitti, Arte urbanaResumen
O muro é um espaço político. Pixar e graffitar não são apenas atos subversivos, mas serve para perpetuar práticas machistas e misóginas. Em Natal-RN, a prática da pichação e do grafitti foi, por um longo tempo, marcado pela presença dos homens. Entretanto, após o fortalecimento das discussões feministas e a midiatização da cultura hip-hop, cada vez mais mulheres foram ocupando os espaços, usando as tintas e confrontando suas idéias nos lugares que reproduzem um sistema de mortificação dos corpos femininos e afeminados. Entre os anos de 2013 e 2019 desenvolvi um trabalho etnográfico acerca do que chamei de “pixação dissidente” - que se refere a prática de manifestação política - de mulheres - nos muros de Natal/RN. Nesse processo, acompanhei algumas pixadoras e grafiteiras (que também fazem pixo) durante suas práticas e fiz registros fotográficos e filmográficos. Com esse ensaio fotográfico tenho o objetivo de expor essas narrativas visuais sobre como o “gênero” aparece enquanto manifestação artística. Nesse sentido, tintas e muros são elementos utilizados como formas de reagir e dar visibilidades a suas presenças e vozes, tornando acessíveis suas experiências e construções sobre o que é “ser mulher” na cidade.
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Referências bibliográficas
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