“No tener hambre, tener la barriga llena, ¡ya es demasiado bueno!”:

el hambre desde las narrativas cotidianas

Autores/as

  • Débora Antonieta Silva Barcellos Teodoro Universidade de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.21680/2446-5674.2023v10n18ID30579

Palabras clave:

Antropologia da alimentação, fome, desigualdade

Resumen

Este texto se dedica a analizar las percepciones subjetivas sobre el hambre a través del diálogo con dos mujeres recolectoras de material reciclable, en una encuesta realizada en la ciudad de Diamantina-Minas Gerais. A partir de la intersección de los métodos etnográficos y las historias de vida, fue posible enfocarse en dos preguntas: cómo el hambre puede movilizar la acción y qué significados adquieren los alimentos o las memorias del hambre en el presente. Inspirándome en la propuesta de Lila Abu-Lughod (2018) de “escribir contra la cultura”, esbozo una especie de estrategia narrativa, en un esfuerzo textual por demostrar cómo las historias particulares nos permiten percibir cómo se manifiestan procesos más amplios, como la desigualdad y el hambre en la vida cotidiana, los cuerpos y las palabras de las personas.

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Publicado

01-06-2023

Cómo citar

TEODORO, D. A. S. B. “No tener hambre, tener la barriga llena, ¡ya es demasiado bueno!”:: el hambre desde las narrativas cotidianas. Equatorial – Revista do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, [S. l.], v. 10, n. 18, p. 1–20, 2023. DOI: 10.21680/2446-5674.2023v10n18ID30579. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/equatorial/article/view/30579. Acesso em: 22 dic. 2024.

Número

Sección

Artigos