La pandemia de la Covid-19 en las cárceles de Maranhão
reflexiones sobre el aislamiento y la comunicación
DOI:
https://doi.org/10.21680/2446-5674.2024v11n20ID33415Palabras clave:
Covid-19, Prisiones, Antropología de la PolíticaResumen
Si la investigación antropológica dentro de las prisiones ya era difícil antes de la pandemia, debido a los esfuerzos por aislar a quienes están allí, la pandemia de la Covid-19 la ha hecho prácticamente inviable. En la búsqueda de alternativas, vimos en el Diario Oficial un medio desde el cual sería posible acceder a las respuestas gubernamentales ante la situación de la pandemia e, inspirados en las propuestas de la etnografía de los documentos, vislumbrar la situación de las prisiones en el Estado de Maranhão. Se consultaron y catalogaron 440 ediciones del Boletín Oficial. Con base en esta encuesta, encontramos que sus principales preocupaciones eran: visitas de familiares, religiosas, docentes; entrega de materiales por parte de familiares de presos; asistencia de abogados; audiencias judiciales; orientaciones a los servidores penitenciarios. Todas estas preocupaciones están relacionadas con cuestiones de aislamiento y comunicación, existentes antes de la pandemia, pero reorganizadas a lo largo del período. Buscamos mostrar cómo los flujos de personas, objetos e informaciones que atraviesan las instituciones penitenciarias, durante la pandemia, se hicieron más evidentes, así como más controlados.
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