Pobreza e perdas territoriais na obra Machombongo, de Euclides da Cunha

Autores

  • Juliana Cristina Ferreira UFU

DOI:

https://doi.org/10.21680/1984-817X.2019v15n01ID19192

Resumo

Este artigo tem como objetivo analisar as perdas territoriais e a pobreza que as personagens trabalhadoras rurais sofriam no período em que, ocorria no Brasil, o Golpe de 1964, representado na obra Machombongo (2014), de Euclides Neto. A fazenda era o local onde os trabalhadores sofriam com a miséria, resultado da perda da moradia, do salário aviltante, da escravização dos homens livres (trabalhadores) e do silenciamento. Para uma melhor compreensão buscamos apoio teórico em Maria Moura (1978), sobre as relações de poder entre o fazendeiro e os agregados e Deleuze e Guattari (1995), para compreendemos o processo de desterritorialização que os trabalhadores rurais sofriam. A metodologia baseia-se na pesquisa bibliográfica e na análise da obra em questão.

PALAVRAS-CHAVE: Pobreza – Desterritorialização – Machombongo.

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Biografia do Autor

Juliana Cristina Ferreira, UFU

Doutoranda em Estudos Literários pela Universidade Federal de Uberlândia – UFU. http://lattes.cnpq.br/0990121365882187

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Publicado

06-11-2019

Como Citar

FERREIRA, J. C. Pobreza e perdas territoriais na obra Machombongo, de Euclides da Cunha. Revista Espacialidades, [S. l.], v. 15, n. 01, p. 132–143, 2019. DOI: 10.21680/1984-817X.2019v15n01ID19192. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/espacialidades/article/view/19192. Acesso em: 26 abr. 2024.