Pobreza e perdas territoriais na obra Machombongo, de Euclides da Cunha
DOI:
https://doi.org/10.21680/1984-817X.2019v15n01ID19192Resumo
Este artigo tem como objetivo analisar as perdas territoriais e a pobreza que as personagens trabalhadoras rurais sofriam no período em que, ocorria no Brasil, o Golpe de 1964, representado na obra Machombongo (2014), de Euclides Neto. A fazenda era o local onde os trabalhadores sofriam com a miséria, resultado da perda da moradia, do salário aviltante, da escravização dos homens livres (trabalhadores) e do silenciamento. Para uma melhor compreensão buscamos apoio teórico em Maria Moura (1978), sobre as relações de poder entre o fazendeiro e os agregados e Deleuze e Guattari (1995), para compreendemos o processo de desterritorialização que os trabalhadores rurais sofriam. A metodologia baseia-se na pesquisa bibliográfica e na análise da obra em questão.
PALAVRAS-CHAVE: Pobreza – Desterritorialização – Machombongo.
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