À luz da “civilização"

representações indígenas nas narrativas dos viajantes (MT, séc XIX-XX)

Autores

  • Carlos Alexandre Barros Trubiliano UNIR

DOI:

https://doi.org/10.21680/1984-817X.2019v15n02ID20417

Palavras-chave:

Representações, Indígenas, Mato Grosso

Resumo

Na passagem do século XIX para o XX, o evolucionismo de Spencer, o racismo científico de Gobineau e as leis de Comte, exerciam forte influência no pensamento científico ocidental, norteavam políticas de Estado e serviam como justificativas de intervenções e incorporação de vastas regiões do globo à dinâmica de expansão do capitalismo. Neste contexto, tanto Mato Grosso quanto seus habitantes, majoritariamente indígenas, foram caracterizados como “hostis”, “bárbaro”, a espera de “colonização”, distante da “civilização”. Viajantes dos mais variados campos foram para o território até então desconhecido, em busca, além do “exótico”, de potencialidades econômicas. O objetivo do artigo é compreender a partir da análise discursiva dos relatos dos viajantes as representações do território e seus habitantes.

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Biografia do Autor

Carlos Alexandre Barros Trubiliano, UNIR

Professor adjunto de História, lotado no Departamento Intercultural da Universidade Federal de Rondônia (UNIR); doutor em História pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), Campus de Franca.

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Publicado

16-04-2020

Como Citar

TRUBILIANO, C. A. B. . À luz da “civilização": representações indígenas nas narrativas dos viajantes (MT, séc XIX-XX). Revista Espacialidades, [S. l.], v. 15, n. 02, p. 71–85, 2020. DOI: 10.21680/1984-817X.2019v15n02ID20417. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/espacialidades/article/view/20417. Acesso em: 4 nov. 2024.