NARRATIVAS EXCLUDENTES E MEMÓRIA URBANA:

A TUBERCULOSE E A CLASSE TRABALHADORA NO BRASIL (1930-1945)

Autores

  • Ávila Monteiro Silva

DOI:

https://doi.org/10.21680/1984-817X.2025v1n1ID41606

Resumo

Este artigo analisa como a tuberculose foi associada à pobreza e à classe trabalhadora no Brasil entre 1930-1945, reforçando desigualdades sociais por meio de narrativas excludentes. Com base em fontes documentais e hemerográficas, investiga-se como discursos médicos e políticos desviaram a responsabilidade do Estado, culpabilizando os pobres pela disseminação da doença e ignorando os fatores estruturais que favoreciam sua propagação. Utilizando os conceitos de biopoder e discurso de Michel Foucault e as reflexões de autores sobre urbanização, o estudo destaca como as condições insalubres das cidades, agravadas pela industrialização desordenada, tornaram-se cenário para o controle social e moral da classe operária. A pesquisa busca contribuir para o debate sobre memória urbana, saúde pública e exclusão social. 

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Publicado

29-09-2025

Como Citar

MONTEIRO SILVA, Ávila. NARRATIVAS EXCLUDENTES E MEMÓRIA URBANA: : A TUBERCULOSE E A CLASSE TRABALHADORA NO BRASIL (1930-1945). Revista Espacialidades, [S. l.], v. 1, n. 1, p. 296–312, 2025. DOI: 10.21680/1984-817X.2025v1n1ID41606. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/espacialidades/article/view/41606. Acesso em: 14 nov. 2025.