SAMBA OUTSIDER:

história pública, literatura e territorialidades em São Paulo, Brasil, 1950.

Autores

  • Guilherme Gustavo Simões de Castro

DOI:

https://doi.org/10.21680/1984-817X.2025v1n1ID41609

Resumo

Este trabalho procura utilizar crônicas de Osvaldo Moles e depoimentos de sambistas como base para o estudo da história do samba produzido na cidade de São Paulo nos anos 1950 e a segregação socioespacial que marcava os ambientes culturais urbanos. Perseguido pela polícia o negro não tinha direito de produzir suas manifestações artísticas ou religiosas, nem de frequentar a maior parte dos equipamentos urbanos de lazer, como ruas, parques, cinemas, ficando seus costumes confinados aos seus ambientes culturais como a estação de trem da Barra Funda e os bailes nos porões dos cortiços. Os instrumentos musicais custavam caro levando os negros a produzirem seus instrumentos e suas formas de tocar. Para isso procuro trabalhar numa interface entre teoria e metodologia de três campos de estudos diferentes: historiografia, teoria literária e musicologia.

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Publicado

29-09-2025

Como Citar

SIMÕES DE CASTRO, Guilherme Gustavo. SAMBA OUTSIDER: : história pública, literatura e territorialidades em São Paulo, Brasil, 1950. Revista Espacialidades, [S. l.], v. 1, n. 1, p. 337–357, 2025. DOI: 10.21680/1984-817X.2025v1n1ID41609. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/espacialidades/article/view/41609. Acesso em: 14 nov. 2025.