"FIZ ABRIR UM LAZARETO PARA TRATAR UM VARIOLOSO"

Os enunciados de combate à varíola no Rio Grande do Norte no fim do século XIX

Autores

  • Bruno Barreto Lopes Universidade Federal do Rio Grande do Norte

DOI:

https://doi.org/10.21680/1984-817X.2025v1n01ID38465

Palavras-chave:

Varíola. Isolamento. Rio Grande do Norte.

Resumo

Este trabalho tem por objetivo analisar os enunciados discursivos de combate à varíola na segunda metade do século XIX publicados nos Relatórios de Presidente de Província/Estado do Rio Grande do Norte e nos escritos de Câmara Cascudo. A capital potiguar era lugar onde os corpos adoecidos de varíola eram tratados por meio do isolamento dos doentes em espaços de clausura, a exemplo do Lazareto da Piedade. Para melhor entender esse modelo de isolamento, dialogo com o debate empreendido por Michel Foucault (1979) de medicina urbana. Utilizando como metodologia a análise do discurso de ordem foucaultiana, concluo que a varíola, tornando-se objeto de atenção do governo, fez impor a noção de salubridade a uma sociedade desigual carente de higiene pública, além de vacinofóbica.

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Publicado

22-04-2025

Como Citar

BARRETO LOPES, Bruno. "FIZ ABRIR UM LAZARETO PARA TRATAR UM VARIOLOSO": Os enunciados de combate à varíola no Rio Grande do Norte no fim do século XIX. Revista Espacialidades, [S. l.], v. 1, n. 01, p. 373–386, 2025. DOI: 10.21680/1984-817X.2025v1n01ID38465. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/espacialidades/article/view/38465. Acesso em: 25 dez. 2025.