Similaridades que perpassam o tempo nas representações ditatoriais
DOI :
https://doi.org/10.21680/1984-817X.2019v15n01ID19191Résumé
Neste artigo, discutimos as obras Sombras de reis barbudos (1975) de José J. Veiga e K.: Relato de uma busca (2014) de Bernardo Kucinski, em torno do diálogo que elas suscitam entre história, ficção e memória. Ambas as ficções trabalham com a ditadura militar brasileira, envolvendo tanto a privacidade do indivíduo quanto a teia de conexões da coletividade. Nesse sentido, problematizamos acerca dessas representações utilizando teóricos que apontam direcionamentos memorialísticos, sociológicos, antropológicos, considerando o percurso que os romances fazem no contexto ditatorial para propiciar indagações sobre as similaridades simbólicas que perpassam o tempo nas construções das narrativas em questão e o que podemos discutir a partir desses elementos afins.
Palavras-chave: similaridades simbólicas, ditadura militar, Bernardo Kucinski, José J. Veiga.
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