O SERVIÇO DE PROTEÇÃO AOS ÍNDIOS EM TERRAS POTIGUARA
concepções territoriais na primeira década de atenção Federal
DOI :
https://doi.org/10.21680/1984-817X.2025v1n01ID38484Mots-clés :
indígena, Potiguara, indigenismo, Serviço de Proteção aos Índios, territórioRésumé
O presente trabalho visa analisar as dinâmicas territoriais entre o Serviço de Proteção aos Índios (SPI), os agentes locais - frequentemente aliados à elite econômica cuja figura maior foi a Companhia de Tecidos Rio Tinto (CTRT) - e o povo indígena Potiguara, localizados no litoral norte da Paraíba, à época do início da atenção do órgão indigenista federal na Paraíba, na década de 1920. A compreensão das interações entre os Potiguara e os não-indígenas constituem um importante objeto de estudo para a compreensão da formação não apenas do indigenismo brasileiro, mas do próprio povo Potiguara. Para tanto, foi consultado o acervo documental do SPI. Nele, os agentes do SPI deixam transparecer suas expectativas sobre os Potiguara e as respectivas ações do Estado.
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