“Quem não deve, não teme(r)”

discurso e formações discursivas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21680/1983-2435.2019v4n1ID14471

Palavras-chave:

Análise de Discurso, Provérbio, Détournement, Enunciação, Formação Discursiva

Resumo

Neste artigo, desenvolvemos pesquisa e reflexão quanto ao emprego do détournement “Quem não deve, não teme(r)”, objetivando discernir as formações discursivas em que se inserem seus locutores e enunciadores. Adotando uma metodologia qualiquantitativa, debruçamo-nos sobre um corpus constituído por duas crônicas: “‘Quem não deve não teme’ é uma frase fascistóide”, de Reinaldo Azevedo, e “Quem não deve, não Temer”, de Agamenon Mendes Pedreira. Como fundamentação teórica, seguimos referenciais da Análise de Discurso de linha francesa, dando especial destaque a autores como Maingueneau (1997; 2004; 2008); Charaudeau e Maingueneau (2016); e Ducrot (1987). Dentre os resultados obtidos por meio de nossa pesquisa, apontamos a distinção das relações interdiscursivas que permeiam tanto o enunciado proverbial quanto o détournement analisados, bem como o discernimento de movimentos discursivos e de estratégias argumentativas a estes atrelados.

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Biografia do Autor

Marcelo da Silva Amorim, UFRN

Doutor (2008) e mestre (2002) em Letras  - Língua Portuguesa - pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ. Nesta mesma instituição, obteve os graus de bacharel e licenciado (2000) em Português/Latim/Literaturas. Dedicou-se ainda ao aprofundamento de seus conhecimentos em Língua Latina por meio de uma especialização em 2002 e 2003. No Exterior, recebeu o título de PhD em Línguas Românicas, na área de concentração em Literatura Luso-Brasileira. Por quase cinco anos, lecionou Língua Portuguesa e Literaturas Lusófonas na University of North Carolina-CH, Estados Unidos. Com dois outros autores, participou do projeto de um livro de Português Língua Estrangeira, publicado pela Georgetown University Press em 2010. Atualmente leciona Linguística Românica, Metodologia de Ensino e Tópicos de Gramática na Graduação em Letras da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, onde é credenciado como Professor Permanente da Pós-Graduação em Estudos da Linguagem (Linguística Descritiva e Literatura Comparada) desde 2012. Desenvolve pesquisas sobre o papel de dispositivos sintáticos no andamento narrativo dos romances de folheto de Leandro Gomes de Barros, sob o enfoque da linguística funcionalista. Na área de gestão, atuou como Chefe do Departamento de Línguas e Literaturas Estrangeiras Modernas ? DLLEM ? de 2012 a 2014. Exerce a função de coordenador em sua área de ensino desde 2010 e participa de várias comissões relacionadas a assuntos de administração, pesquisa, ensino e extensão.

Ricardo Alexandre Peixoto Barbosa, UFRN

Mestrando em Estudos da Linguagem (UFRN), na área de Linguística Teórica e Descritiva; bolsista CAPES. Licenciado em História (UFRN) e graduando em Letras - Língua Portuguesa (UNP). Integra, atualmente, o projeto de pesquisa "A ironia mostrada por marcas linguístico-discursivas em comentários de leitores", sob coordenação do Prof. Dr. Marcelo da Silva Amorim.

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Publicado

04-12-2018

Como Citar

AMORIM, M. da S.; BARBOSA, R. A. P. “Quem não deve, não teme(r)”: discurso e formações discursivas. Revista Odisseia, [S. l.], v. 4, n. 1, p. p. 1 – 18, 2018. DOI: 10.21680/1983-2435.2019v4n1ID14471. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/odisseia/article/view/14471. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos