Vias tortas, papo reto: a centralidade da literatura da favela

Autores

  • Gundo Rial y Costas UFF, ICG (Instituto Cultural Germânico) RJ
  • Lígia Chiappini FU (Freie Universität Berlin), Alemanha

DOI:

https://doi.org/10.21680/1983-2435.2020v5nEspecialID23563

Palavras-chave:

Literatura. Favela. FLUP. Cânone. Romance.

Resumo

RESUMO: Este artigo aborda a paradigmática Festa Literária das Periferias (FLUP) no Rio de Janeiro e a sua prolífica produção de novos autores, incluindo material empírico próprio, baseado numa etnografia multi-situada de nove anos da festa com os dois leitmotiv: o “abraço coletivo” e o “papo reto”. Assim, contempla-se o papel dos mediadores culturais, ao indagar pela centralidade da literatura da favela, apresentando, analisando e destacando seus valores. Para isso, escolhemos três romances, (Só por hoje, de Julio Ludemir, 2012; Cidade de Deus Z, de Julio Pecly, 2015; e A número um, de Raquel de Oliveira, 2015) surgidos na ou ligados à FLUP para uma leitura filológica e cultural. No final, explicitam-se algumas questões sobre a dimensão estética e os valores em jogo nessa nova literatura, questões polêmicas que podem abrir novos caminhos para esta pesquisa.

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Biografia do Autor

Gundo Rial y Costas, UFF, ICG (Instituto Cultural Germânico) RJ

Doutor com summa cum laude pela Freie Universität Berlin (2011) em Lateinamerikanistik (literatura e cultura).

Lígia Chiappini, FU (Freie Universität Berlin), Alemanha

Professora aposentada pela Freie Universität Berlin.

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Publicado

20-12-2020

Como Citar

RIAL Y COSTAS, G.; CHIAPPINI, L. Vias tortas, papo reto: a centralidade da literatura da favela. Revista Odisseia, [S. l.], v. 5, n. Especial, p. 36–63, 2020. DOI: 10.21680/1983-2435.2020v5nEspecialID23563. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/odisseia/article/view/23563. Acesso em: 22 dez. 2024.