Vias tortas, papo reto: a centralidade da literatura da favela
DOI:
https://doi.org/10.21680/1983-2435.2020v5nEspecialID23563Palabras clave:
Literatura. Favela. FLUP. Cânone. Romance.Resumen
RESUMO: Este artigo aborda a paradigmática Festa Literária das Periferias (FLUP) no Rio de Janeiro e a sua prolífica produção de novos autores, incluindo material empírico próprio, baseado numa etnografia multi-situada de nove anos da festa com os dois leitmotiv: o “abraço coletivo” e o “papo reto”. Assim, contempla-se o papel dos mediadores culturais, ao indagar pela centralidade da literatura da favela, apresentando, analisando e destacando seus valores. Para isso, escolhemos três romances, (Só por hoje, de Julio Ludemir, 2012; Cidade de Deus Z, de Julio Pecly, 2015; e A número um, de Raquel de Oliveira, 2015) surgidos na ou ligados à FLUP para uma leitura filológica e cultural. No final, explicitam-se algumas questões sobre a dimensão estética e os valores em jogo nessa nova literatura, questões polêmicas que podem abrir novos caminhos para esta pesquisa.
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