Heteroglossia literária nas ilusões perdidas de Balzac: razões, funções e limites
DOI:
https://doi.org/10.21680/1983-2435.2021v6n2ID24242Palavras-chave:
Heteroglossia literária. Balzac. Illusions perdues. Variação linguística.Resumo
Para ler Illusions perdues, a primeira observação que impressiona o leitor é a extrema diversidade da linguagem de seus personagens. Balzac abre sua linguagem literária em uma infinidade de discursos orais e escritos, de natureza familiar, regional, diacrônica ... E isso, pelo uso de uma paleta diversificada de variantes lingüísticas, divididas em socioletos, idioletos, regioletos ..., fenômeno que alguns pesquisadores chamam de “heteroglossia literária”. Todos os tipos de variação pontuam o romance, e a linguagem balzaciana não é homogênea e monolítica, mas heterológica e heteroglóssica. Nosso objetivo nesta reflexão é problematizar essa noção de heteroglossia literária a partir de uma perspectiva literária e sociolingüística (variacionista). Para isso, estudaremos os motivos e motivações dessa prática, bem como seus efeitos e funções. Além disso, examinaremos as armadilhas que esse fenômeno pode produzir no trabalho.
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