Demorei a gostar da Elis e os seus sistemas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21680/1983-2435.2022v7n1ID25308

Palavras-chave:

Polissistema., Campo., Narrativa., Literatura brasileira contemporânea.

Resumo

O presente artigo discute a relação dos sistemas culturais e sociais dentro do romance de Alexandra Lopes da Cunha, Demorei a gostar da Elis. A narrativa possui características de um polissistema capaz de abarcar dentro de si outros campos/sistemas que estão a todo momento sendo questionados e postos em xeque pelas personagens e pelo narrador. De cunho analítico bibliográfico, este trabalho, na primeira parte, como exemplo de aproximação entre as duas teorias, considera a relação dentro do sistema de poder que leva a canonizar ou não uma obra, a partir das considerações teóricas de Itamar Even-Zohar e comparadas às de Pierre Bourdieu, aquele evidenciando a relação entre os sistemas semióticos e este as disputas internas e externas dos campos de produção. A partir disso, na segunda parte, aprofundando a teoria de Zohar, é construída a análise dos sistemas que são apresentados dentro da narrativa, quais sejam: o da família, o histórico, o semiótico e o cultural.

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Biografia do Autor

André Botton, PUCRS

Doutorando em Letras (Teoria da Literatura) pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Possui graduação em Filosofia pelo Instituto Maria Mater Ecclesiae (2012), graduação em Letras - Português e Inglês pela Universidade Feevale (2016), com bolsa do ProUni, e mestrado em Letras (Teoria da Literatura) pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2019). Atualmente é bolsista da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Literatura Brasileira, atuando principalmente nos seguintes temas: literatura, literatura brasileira, alteridade, violência e favela.

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Publicado

27-06-2022

Como Citar

BOTTON, A. Demorei a gostar da Elis e os seus sistemas. Revista Odisseia, [S. l.], v. 7, n. 1, p. 95–112, 2022. DOI: 10.21680/1983-2435.2022v7n1ID25308. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/odisseia/article/view/25308. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos