O gênesis ficcional de Lobato

a representação da natureza

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21680/1983-2435.2022v7n2ID29760

Palavras-chave:

Monteiro Lobato, O macaco que se fez homem., Era no paraíso, Ecocrítica.

Resumo

O conto “Era no Paraíso...” (1923), de Monteiro Lobato, se constrói como uma paródia do Gênesis bíblico. Influenciado pela teoria darwiniana, o narrador nos mostra o desenvolvimento dos seres, em especial, do ser humano, como um “descender com modificações”, que explica o seu comportamento frente às questões da vida e, por conseguinte, da natureza. No conto, a reação da natureza, que somente ocorre como projeção no futuro, está intimamente ligada às ações humanas; aquilo que antes era representado de forma harmoniosa transforma-se drasticamente, graças ao chamado ‘progresso’ da humanidade, em um cenário apocalíptico. Dialogando com textos de Darwin e Benjamin, a presente leitura privilegia a análise da forma como o texto lobatiano representa a natureza, adotando, nessa investigação, um viés ecocrítico.

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Biografia do Autor

Vanessa Hey, Universidade Federal do Paraná

Formada em Letras Português/Inglês pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Tem experiência na área de Educação, já tendo trabalhado também com tradução e editoração. Atualmente, vinculada ao programa de Pós-graduação da mesma instituição, realiza o doutorado com ênfase em Estudos Literários, seguindo a linha de pesquisa: literatura, história e crítica. Desenvolve pesquisa sobre a modernidade, o Modernismo e a modernização na obra de Monteiro Lobato, Franz Kafka e Érico Verissimo.

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Publicado

30-12-2022

Como Citar

HEY, V. O gênesis ficcional de Lobato: a representação da natureza. Revista Odisseia, [S. l.], v. 7, n. 2, p. 132–147, 2022. DOI: 10.21680/1983-2435.2022v7n2ID29760. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/odisseia/article/view/29760. Acesso em: 12 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos