Alienação e subjetivismo
a renúncia do amor renascentista pelo mundo
DOI:
https://doi.org/10.21680/1983-2109.2018v25n48ID14131Palavras-chave:
Vita activa, Alienação do homem, Amor renascentista, Homens de ação.Resumo
Hannah Arendt, no Capítulo VI d’A condição humana, ao compreender a vita activa no contexto das transformações operadas pela modernidade, especialmente as que estão relacionadas à glorificação das ciências como uma tentativa de instaurar uma nova visão de mundo em que os assuntos do domínio público são aviltados, afirma que o amor renascentista pela Terra e pelo mundo foi a primeira vítima do processo de alienação do homem moderno. Na concepção da autora, a era moderna não apenas não deu importância ao esforço dos humanistas cívicos em prol da valorização da vita activa e da instauração de princípios cívicos que marcariam por séculos as demandas de instituição do político, mas concebeu outras condições que arrefeçaram o que vinha sendo construído pelos homens de ação do republicanismo renascentista. Neste texto, discutiremos o que significou o processo de alienação do homem na era moderna, quais suas implicações para o mundo público, e qual a relação que esse evento guarda com um modo de vida que havia sido gestado pelos homens de ação do Renascimento.
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Referências
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