Entre Pollock e Benjamin: teoria e práxis no “Estado autoritário” de Horkheimer
DOI:
https://doi.org/10.21680/1983-2109.2019v26n50ID16150Palavras-chave:
Capitalismo de Estado, Messianismo, Filosofia da História, Necessidade e liberdade, DialéticaResumo
O artigo sustenta as seguintes teses interpretativas acerca
do ensaio “Estado autoritário”, de Max Horkheimer: a) que há, neste
texto, uma particular tensão, de difícil resolução, entre uma postura
pessimista e uma otimista por parte do autor, que remonta a um modo
tenso de compreender a separação entre teoria e práxis; b) que essas
tensões podem ser melhor compreendidas à luz da máxima horkheimeriana
do “pessimismo teórico” e do “otimismo prático” e também,
paralelamente, às influências contextuais e, em certo sentido, contraditórias,
de Friedrich Pollock e Walter Benjamin. Assim, busca-se explorar
essas influências a fim de melhor compreender como os pólos
daquelas tensões puderam encontrar uma articulação dialética em
Horkheimer naquele singular momento histórico.
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