Filosofia e censura: uma reflexão na trilha d’O passeio do cético

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21680/1983-2109.2021v28n57ID26157

Palavras-chave:

Iluminismo, Libertinismo erudito, Censura, Charron, Bayle, Diderot

Resumo

Em um ensaio que se tornaria clássico, Leo Strauss recolocou na ordem do dia a necessidade de se atentar para o que ele chamou de escrita nas entrelinhas, imperativo esquecido pela pesquisa histórica moderna, forjada num contexto em que a perseguição e a censura se encontravam já ausentes. O tipo de reflexão elaborado por Strauss, porém, já havia sido concebido pelos próprios autores modernos, que por vezes tematizaram sua escrita e os perigos envolvidos nessa atividade. Este trabalho toma como mote o discurso preliminar a O passeio do cético, de Diderot, onde o autor reflete sobre a situação do escritor em meados do século XVIII para, a partir daí, desdobrar uma linha temporal que permite dimensionar o alcance dessa reflexão.

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Biografia do Autor

Felipe Cordova, Universidade Federal do Paraná

Mestre em Filosofia pela Universidade Federal do Paraná (2017). Dissertação sobre as poéticas do século XVIII francês, em especial a teoria do teatro e do romance em Diderot, e da música, em Rousseau.

Doutorando em Filosofia pela Universidade Federal do Paraná. Investigação sobre a sátira no século XVIII, especialmente em Diderot.

 

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Publicado

30-09-2021

Como Citar

CORDOVA, F. Filosofia e censura: uma reflexão na trilha d’O passeio do cético. Princípios: Revista de Filosofia (UFRN), [S. l.], v. 28, n. 57, p. 9–33, 2021. DOI: 10.21680/1983-2109.2021v28n57ID26157. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/principios/article/view/26157. Acesso em: 5 nov. 2024.