Românticos, os seres anfí­bios: entre a crí­tica de Kant e a sí­ntese de Hegel

Autores

  • Pedro Duarte de Andrade

Resumo

 

Resumo: Este artigo busca compreender a situaçáo filosófica de alguns dos autores cujas vidas e cujos pensamentos estiveram entre Kant e Hegel. Romantismo alemáo foi como ficou conhecida esta época. Dentre seus primeiros autores, estiveram Friedrich Schlegel e Novalis, além de Hölderlin. Tais pensadores buscaram superar a crítica feita por Kant à pretensáo do conhecimento filosófico de alcançar a verdade absoluta, as coisas como sáo em si mesmas. Essa superaçáo, contudo, jamais conseguiu, para eles, completar-se – como aconteceria depois no sistema de Hegel, para quem contradições só seriam aceitas como etapas do que chamou de dialética, cuja essência era, ao fim, solucioná-las na figura da síntese. Limitaçáo finita do homem diante do todo do ser, como firmara Kant, era o que ficava para trás com Hegel. Schlegel, Novalis e Hölderlin náo se contentam com a crítica de Kant, mas tampouco acreditam na síntese de Hegel. Parecem sugerir outro caminho para a modernidade ocidental, que náo se jogava na sanha hegeliana pelo saber absoluto sem despertá-la, toda vez, pela consciência crítica kantiana – e que náo se contentava com esta sem sonhar com aquela. Tal caminho é o que este artigo busca compreender.

Palavras-chave:

 

Hegel; Kant; Romantismo

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Publicado

22-11-2010

Como Citar

ANDRADE, P. D. de. Românticos, os seres anfí­bios: entre a crí­tica de Kant e a sí­ntese de Hegel. Princípios: Revista de Filosofia (UFRN), [S. l.], v. 17, n. 27, p. 75–96, 2010. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/principios/article/view/793. Acesso em: 27 nov. 2024.