Apology to Hannah Arendt's The Human Condition 60 years after its first edition

Authors

  • Maria Cristina Müller Universidade Estadual de Londrina – UEL/PR

DOI:

https://doi.org/10.21680/1983-2109.2018v25n48ID14139

Keywords:

Hannah Arendt, The human condition, Apology, Criticism, Present

Abstract

We analyze the actuality of Hannah Arendt's The human condition having as reference the incomprehension that it provoked. We aim to present the work in relation to the other writings of Arendt highlighting the relevance of aligning the concepts of The human condition with these, starting from her critique of the tradition of political thought. The main question is: what does Arendt want? Other questions arise from this, such as background, motivations, purposes, theme, and method. The research is bibliographical and uses reading, analysis, comprehension and the theoretical reconstruction of the works of Arendt and her commentators as procedures. We point at the relevance of Arendt's critique of the modern world and the alienation of the men and women who comprise it. The urgency of life's needs has defeated politics and the advent of social policy led to the decline of the public domain. Such problems still remain and become worse, and therefore Arendt's work persists. Hence, it's possible to ascertain the actuality of Arendt's work 60 years after her reflection on what we are doing in the world.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Maria Cristina Müller, Universidade Estadual de Londrina – UEL/PR

Professora do Departamento de Filosofia da Universidade Estadual de Londrina – UEL/PR; Professora do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da UEL; Doutora em Filosofia pela UFSCar, Mestre em Filosofia pela PUCRS, Graduada em Filosofia pela UPF; Coordenadora do GT Filosofia Política Contemporânea da ANPOF (2016-2018).

References

AGUIAR, Odílio Alves. Filosofia, política e ética em Hannah Arendt. Ijuí: UNIJUÍ, 2009.

ALMEIDA, Vanessa Sievers de. Educação em Hannah Arendt: entre o mundo deserto e o amor pelo mundo. São Paulo: Cortez, 2011.

ALVES NETO, Rodrigo Ribeiro. Alienações do mundo: uma interpretação da obra de Hannah Arendt. Rio de Janeiro: PUC-Rio; São Paulo: Loyola, 2009.

ASSY, Bethania. Ética, responsabilidade e juízo em Hannah Arendt. São Paulo: Perspectiva; Instituto Norberto Bobbio, 2015.

ARENDT, Hannah. Condition de l’homme moderne. Trad. Georges Fradier. Paris: Calmann-Lévy, 1983.

ARENDT, Hannah. Da revolução. 2. ed. Trad. Fernando Dídimo Vieira. São Paulo: Editora Ática; Brasília: UnB, 1990.

ARENDT, Hannah. Homens em tempos sombrios. Trad. Ana Luísa Faria. Lisboa: Relógio D’Água, 1991.

ARENDT, Hannah. Entre o passado e o futuro. 3. ed. Trad. Mauro W. Barbosa de Almeida. São Paulo: Perspectiva, 1992.

ARENDT, Hannah. Lições sobre a filosofia política de Kant. Trad. André Duarte de Macedo. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1993a.

ARENDT, Hannah. A dignidade da política: ensaios e conferências. Trad. Helena Martins. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1993b.

ARENDT, Hannah. La condicion humana. Trad. Ramón Gil Novales. Barcelona; Buenos Aires; México: Paidós, 1993c.

ARENDT, Hannah. Sobre a violência. Trad. André Duarte. Rio de Janeiro: Telume-Dumará, 1994.

ARENDT, Hannah. A vida do espírito: o pensar, o querer, o julgar. 3. ed. Trad. Antonio Abranches, César Augusto R. de Almeida e Helena Martins. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1995.

ARENDT, Hannah. Origens do Totalitarismo: anti-emitismo, imperialismo, totalitarismo. Trad. Roberto Raposo. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.

ARENDT, Hannah. Eichmann em Jerusalém: um relato sobre a banalidade do mal. Trad. José Rubens Siqueira. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.

ARENDT, Hannah. O que é política? 3. ed. Trad. Reinaldo Guarany. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002.

ARENDT, Hannah. Diario filosófico: 1950-1973. Barcelona: Herder, 2006.

ARENDT, Hannah. Compreender: Formação, exílio e totalitarismo. Ensaios (1930-1954). Trad. Denise Bottmann. São Paulo: Cia. das Letras, 2008.

ARENDT, Hannah. Sobre Hannah Arendt. Trad. Adriano Correia. Revista inquietude. Goiânia, v. 1, n. 2, ago.-dez, 2010a, p. 123-163.

ARENDT, Hannah. A condição humana. 11. ed. Trad. Roberto Raposo. Revisão e Apresentação de Adriano Correia. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2010b.

ARENDT, Hannah. A condição humana. 13. ed. rev. Revisão de Tradução Adriano Correia, Introdução de Margaret Canovan. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2016.

ARENDT, Hannah; JASPERS, Karl. Hannah Arendt – Karl Jaspers: Correspondence 1926-1969. Ed. Lotte Kohler and Hans Saner. Transl. from German Robert and Rita Kimber. San Diego; New York; London: Harvest Book, 1992.

CANOVAN, Margaret. Introdução. In: ARENDT, Hannah. A condição humana. 13. ed. rev. Revisão de Tradução Adriano Correia, introdução de Margaret Canovan. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2016. p. LI-LXVII.

CORREIA, Adriano. Apresentação à nova edição brasileira de A condição humana. In: ARENDT, H. A condição humana. 11. ed. Trad. Roberto Raposo. Revisão e Apresentação de Adriano Correia. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2010. p. XIII-XLIV.

CORREIA, Adriano. Hannah Arendt e a modernidade: política, economia e a disputa por uma fronteira. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2014.

DUARTE, André. Hannah Arendt e a modernidade: esquecimento e redescoberta da política. In: CORREIA, Adriano. (Org.). Transpondo o abismo: Hannah Arendt entre a filosofia e a política. Rio de Janeiro: Forense, 2002. p. 55-78.

LAFER, Celso. A política e a condição humana (Posfácio). In: ARENDT, Hannah. A condição humana. Trad. Roberto Raposo. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1981. p. 340-351.

MAGALHÃES, Teresa Calvet de. Hannah Arendt e a desconstrução fenomenológica da atividade de querer. In: CORREIA, Adriano. (Org.). Transpondo o abismo: Hannah Arendt entre a filosofia e a política. Rio de Janeiro: Forense, 2002. p. 10-31.

PASSOS, Fábio Abreu. O conceito de mundo em Hannah Arendt: para uma nova filosofia política. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2014.

PLATÃO. Diálogos II: Górgias, Eutidemo, Hipias Maior, Hipias Menor. São Paulo; Bauru: Edipro, 2007.

RICOEUR, Paul. In: ARENDT, Hannah. Condition de l’homme moderne. Trad. Georges Fradier. Paris: Calmann-Lévy, 1983. p. 5-32.

SCHIO, Sônia Maria. Hannah Arendt: história e liberdade (da ação à reflexão). Caxias do Sul: EdUCS, 2006.

SIVIERO, Iltomar. Sentido da política: estudo em Hannah Arendt. Passo Fundo: IFIBE, 2008.

TAMINIAUX, Jacques. Athens and Rome. In: VILLA, Dana. The Cambridge companion to Hannah Arendt. New York: Cambridge University Press, 2002. p. 165-177.

TAMINIAUX, Jacques. ¿‘Perfomatividad’ y ‘grecomanía’? In: BIRULÉS, Fina et al. Hannah Arendt: el legado de una mirada. Madrid: Sequitur, 2008. p. 84-98.

XARÃO, Francisco. Política e liberdade em Hannah Arendt: ensaio sobre a reconsideração da vita activa. Ijuí: UNIJUÍ, 2000.

YOUNG-BRUEHL, Elisabeth. Por amor ao mundo: a vida e a obra de Hannah Arendt. Trad. Antônio Trânsito. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1997.

Published

03-09-2018

How to Cite

MÜLLER, M. C. Apology to Hannah Arendt’s The Human Condition 60 years after its first edition. Princípios: Revista de Filosofia (UFRN), [S. l.], v. 25, n. 48, p. 31–58, 2018. DOI: 10.21680/1983-2109.2018v25n48ID14139. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/principios/article/view/14139. Acesso em: 6 jul. 2024.