O diálogo como ato amoroso em Platão: Um breve ensaio
Keywords:
Sócrates, Amor, Filosofia, Cidade, Diálogo platônicoAbstract
Pretende-se abordar dois temas fundamentais para qualquer estudioso da obra platônica: a forma dialogal da escrita filosófica e o aspecto erótico da filosofia. A interpretação apresentada propõe que a morte de Sócrates condenado pela democracia rompeu a possibilidade de comunicação entre o filósofo e a cidade. Sócrates, como amante que é, afirma agir em benefício da cidade que, no entanto, reconhece na atividade do filósofo a corrupção de seus costumes. A escrita platônica seria, então, a recriação da possibilidade de diálogo entre filosofia e cidade. Como Aquiles volta à batalha após a morte de Pátroclo, Platão lança-se ao obrar filosófico como amante do filósofo-amante morto. Suas armas: os diálogos.
Downloads
References
DIÓGENES LAÉRCIO. Vidas e Doutrinas dos Filósofos Ilustres. Trad. Mário da Gama Kury. Brasília: UNB, 1977.
FOUCAULT, M. O Governo de Si e dos Outros. Trad. Eduardo Brandão. São Paulo: Martins Fontes, 2010.
KENAAN, V. The Seductions of Hesiod. Boys-Stones; Haubold. Plato and Hesiod. Oxford: Oxford Press, 2009.
PLATÃO. Apologia de Sócrates. Trad. Carlos Alberto Nunes. Belém: EDUFPA, 2002.
PLATÃO. Banquete. Trad. Carlos Alberto Nunes. Belém: EDUFPA, 2002.
PLATÃO. Cartas. Trad. Carlos Alberto Nunes. Belém: EDUFPA, 2008.
PLATÃO. A República. Trad. Carlos Alberto Nunes. Belém: EDUFPA, 2000.
PLATÃO. Teeteto. Trad. Carlos Alberto Nunes. Belém: EDUFPA, 2002.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Authors retain copyright and grant the journal right of first publication with the work simultaneously licensed under a Creative Commons Attribution License that allows others to share the work with an acknowledgement of the work's authorship and initial publication in this journal.