Inglês

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.21680/1983-2109.2021v28n55ID19922

Palabras clave:

?thos; Diabol?; Retórica judicial; Provas testemunhais

Resumen

Para Aristóteles, a prova pelo ?thos é a mais eficiente forma de persuasão porque a idoneidade do orador inspira uma maior credibilidade aos seus argumentos. No âmbito da retórica judicial, a tendência do auditório é perceber o ?thos do acusador de forma diferente do ?thos do acusado. Essa dessimetria tem significativo impacto na receptividade das alegações de um e de outro. A fim de lhe conquistar a confiança, o orador pode recorrer a testemunhos para comprovar o seu bom ?thos. Mas, ser-lhe-ia possível usá-los para infundir suspeitas sobre o caráter (diabol?) de seu adversário? Embora o texto da Retórica aponte para uma resposta afirmativa, leitores de perspectiva de viés moral, a exemplo de Grimaldi, negam essa possibilidade. Nesse sentido, com base nas considerações a respeito da prova pelo ?thos na Retórica, pretende-se observar se é possível e em até que ponto a diabol? poderia ser utilizada nessa esfera, investigando sua aplicação desde as provas testemunhais.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

ANGIONI, Lucas. Três tipos de argumento sofístico. Pelotas, Dissertatio, v. 36, p. 187-220, 2012.

BARNES, Jonathan (ed.). The complete Works of Aristotle: the revised Oxford translation. Princeton: Princeton University Press, 1984. 2v.

BRUNSCHWIG, Jacques. Aristotle’s rhetoric as a “counterpart” to dialectic. In: RORTY, Amélie Oksenberg (ed.). Essays on Aristotle’s Rhetoric. Berkeley: University of California Press, 1996, p. 34-55.

COOPER, Craig. Forensic oratory. In: WORTHINGTON, Ian (ed.). A Companion to Greek rhetoric. Oxford: Blackwell, 2007, p. 203-219.

DAY, Jane M. Rhetoric and Ethics from the Sophists to Aristotle. In: WORTHINGTON, Ian (ed.). A Companion to Greek rhetoric. Oxford: Blackwell, 2007, p. 378-392.

FORTENBAUGH, William W. Aristotle’s accounts of persuasion through character. In: FORTENBAUGH, William W. Aristotle’s practical side: on his psychology, ethics, politics and rhetoric. Leiden: Brill, 2006, p. 317-338.

GRIMALDI, SJ, William M. A. Aristotle, Rhetoric I: a commentary. New York: Fordham University Press, 1980.

GRIMALDI, SJ, William M. A. Aristotle, Rhetoric II: a commentary. New York: Fordham University Press, 1988.

GRIMALDI, SJ, William M. A. Studies in the philosophy of Aristotle’s Rhetoric. Wiesbaden: Franz Steiner Verlag GMBH, 1972.

HUTCHINSON, Douglas S. Ethics. In: BARNES, Jonathan (ed.). The Cambridge Companion to Aristotle. Cambridge, UK: Cambridge University Press, 1999, p. 195-232.

ISÓCRATES. Ad Demonicus. In: NORLIN, George. Isocrates with an English Translation in three volumes. Cambridge, MA: Harvard University Press; London: William Heinemann, 1980. Disponível em: http://data.perseus.org /texts/urn:cts:greekLit:tlg0010.tlg007.perseus-eng1. Acesso em: 22 de jan. 2020.

LIDDELL, Henry G.; SCOTT, Richard. A Greek-English lexicon (with a revised supplement). Rev. Henry S. James e Roderick McKenzie. Oxford: Clarendon Press, 1996.

SATTLER, William M. Conceptions of ethos in ancient rhetoric. Washington, Speech Monographs, v. 14, n. 1-2, 1947, p. 55-65.

UNTERSTEINER, Mario. A obra dos sofistas: uma interpretação filosófica. Tradução de Fernando Ambrósio. São Paulo: Paulus, 2012.

Publicado

26-01-2021

Cómo citar

BANDEIRA DE OLIVEIRA MARQUES, S. Inglês. Princípios: Revista de Filosofia (UFRN), [S. l.], v. 28, n. 55, p. 146–165, 2021. DOI: 10.21680/1983-2109.2021v28n55ID19922. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/principios/article/view/19922. Acesso em: 3 jul. 2024.