Prolegômenos à antropologia filosófica: histórico de um programa de pesquisa

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21680/1983-2109.2019v26n49ID14284

Palavras-chave:

Antropologia Filosófica, Humanismo, Odo Marquard.

Resumo

Este artigo pretende reconstituir a história da Antropologia Filosófica como disciplina acadêmica e como programa de pesquisa. Tal reconstituição será feita a partir da tese de Odo Marquard, segundo a qual há uma contraposição indissolúvel entre Antropologia Filosófica e Filosofia da História. O propósito é distinguir entre “humanismo” e Antropologia Filosófica. Ambos têm história conceitual, trajetória etimológica e programas disciplinares absolutamente dissociados. O “humanismo” e as filosofias do homem estão ancorados numa Filosofia da História. Em contraposição, a Antropologia Filosófica está ancorada numa Filosofia da Natureza. Portanto, contrariamente ao que afirma parte significativa da bibliografia especializada, “humanismo” e Antropologia Filosófica constituem programas de pesquisa absolutamente antitéticos. Por fim, para provar esta antítese, serão enumerados e caracterizados os princípios antropológicos e os imperativos metodológicos de investigação que definem o programa de pesquisa da Antropologia Filosófica.

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Biografia do Autor

Cleber Ranieri Ribas de Almeida, Professor da Universidade Federal do Piauí

Cleber Ranieri Ribas de Almeida é professor da Universidade Federal do Piauí. Mestre em Ciência Política pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro e Doutorando em Filosofia pela Universidade de São Paulo.

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Publicado

30-01-2019

Como Citar

DE ALMEIDA, C. R. R. Prolegômenos à antropologia filosófica: histórico de um programa de pesquisa. Princípios: Revista de Filosofia (UFRN), [S. l.], v. 26, n. 49, p. 45–82, 2019. DOI: 10.21680/1983-2109.2019v26n49ID14284. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/principios/article/view/14284. Acesso em: 22 dez. 2024.