WOMEN'S HEALTH ACCESS IN THE CONTEXT OF FORCED MIGRATION IN PORTUGAL: VULNERABILITIES AND ADAPTATION
DOI:
https://doi.org/10.21680/2446-7286.2023v9n2ID31928Resumo
Introdução: Este artigo apresenta as conclusões, relacionadas com as vulnerabilidades no acesso aos serviços de saúde sentidas por mulheres refugiadas, de um projeto de investigação realizado em Portugal entre 2020 e 2022 no âmbito do Mestrado em Relações Interculturais da Universidade Aberta. Objetivo: O objetivo geral foi conhecer melhor a realidade psicossocial das mulheres que chegaram a Portugal em resultado da migração forçada, focando as principais dificuldades do percurso migratório e de adaptação - destacando as vulnerabilidades relacionadas com a saúde e acesso aos serviços de saúde no presente artigo - e os fatores de proteção que facilitaram seus processos de resiliência, adaptação e integração social. Metodologia: Para tal, os significados das vivências das protagonistas foram relevados por meio de nove entrevistas semiestruturadas e em profundidade com mulheres do Iraque, Síria e Líbia. Resultados: A investigação desvelou uma série de vulnerabilidades causadas pela experiência migratória e pela pertença de género, o que justificou a análise intersecional. Os resultados revelam uma série de desafios no país de acolhimento. Este artigo vai centrar-se nos resultados relativos à saúde, especificamente, as vulnerabilidades e dificuldades relatadas no acesso aos serviços de saúde. Conclusões: A presente investigação permitiu concluir que existem falhas graves em Portugal no que diz respeito à garantia do pleno acesso aos cuidados de saúde pelas mulheres migrantes forçadas, destacando-se como principais obstáculos: a falta de informação numa língua que não o português, a falta de domínio da língua portuguesa, o desconhecimento sobre o funcionamento das instituições de saúde e falta de sensibilidade e de competências interculturais nos cuidados de saúde.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Revista Ciência Plural
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
À Revista Ciência Plural ficam reservados os direitos autorais referente a todos os artigos publicados.