Índice de transformação antrópica (ITA) aplicado à bacia hidrográfica do rio Araranguá, Santa Catarina, entre os anos de 1985, 2005 e 2019

Anthropic Transformation Index (ATI) applied to the Araranguá river hydrographic basin, Santa Catarina, between 1985, 2005 and 2019

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21680/2447-3359.2024v10n2ID33545

Resumo

Os estudos de cobertura e uso da terra são fundamentais para o planejamento e gestão territorial, especialmente quando se
busca representar a dinâmica da paisagem. Este estudo teve como objetivo compreender e quantificar as transformações ocorridas na
bacia hidrográfica do Rio Araranguá, no estado de Santa Catarina, Brasil, ao longo de três períodos distintos (1985, 2005 e 2019). A
metodologia utilizada consistiu em duas etapas. Na primeira etapa, foi realizada uma análise multitemporal da cobertura e uso da terra,
utilizando o método de regiões para classificação temática das imagens de satélite LANDSAT 5 e 8. Para processamento das imagens,
foram empregados os softwares QGIS, ArcGIS 10.3 e IDRISI Selva. Na segunda etapa, foi aplicado o Índice de Transformação
Antrópica (ITA) após a classificação temática, com o objetivo de entender a influência antrópica sobre o território em análise. Os
resultados indicaram que, ao longo dos 35 anos abordados pelo estudo, a classe de pastagem e vegetação rasteira foi a mais reduzida em
termos de área total (-532,29 km²), enquanto as áreas agrícolas (tipo solo exposto) cresceram significativamente (521,97 km²). Outras
classes que apresentaram redução foram as áreas de extração mineira (-29,15 km²) e áreas de dunas e areais (-7,00 km²). O ITA foi
classificado como "degradação regular" para a bacia como um todo em todos os anos de análise, com valores variando entre 3,15 em
1985, 3,52 em 2005 e 3,49 em 2019.

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Biografia do Autor

José Gustavo Santos da Silva, Universidade do Extremo Sul Catarinense

Doutorando em Ciências Ambientais (PPGCA/UNESC). Mestre em Ciências Ambientais pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da Universidade do Extremo Sul Catarinense (PPGCA/UNESC). Graduado em Geografia (licenciatura) pela Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC). É professor III (Geografia) efetivo da Secretária Municipal de Educação de Criciúma. É integrante do Laboratório de Planejamento e Gestão Territorial - LabPGT e pesquisador associado ao Laboratório de Arqueologia Pedro Ignácio Schimitz - LAPIS e ao Grupo de Pesquisa em Arqueologia e Gestão Integrada do Território. Atua como pesquisador com interesse nas áreas de geoprocessamento, sistemas de informação geográfica, sensoriamento remoto, gestão territorial e turismo. Vem atuando principalmente nos seguintes temas: Análise de cobertura e uso da terra, planejamento territorial em bacias hidrográficas, geografia escolar, turismo sustentável, geoturismo em territórios de Geoparques. 

Nilzo Ivo Ladwig, Universidade Federal de Santa Catarina

Possui graduação em Geografia Bacharelado pela Universidade Federal de Santa Maria (1992), graduação em Geografia Licenciatura pela Universidade Federal de Santa Maria (1993), mestrado em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Santa Catarina (1998) e doutorado em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Santa Catarina (2006). Atualmente é pesquisador colaborador da Universidade de Coimbra e membro colaborador do Programa de Pós Graduação em Geografia da Universidade Federal de Santa Catarina. Tem experiência na área de Engenharia Civil, com ênfase em Planejamento Ambiental e Gestão Territorial, atuando principalmente nos seguintes temas: cartografia e geoprocessamento, planejamento regional e urbano, desenvolvimento sustentável, gestão territorial e desenvolvimento territorial sustentável. 

Publicado

19-07-2024

Como Citar

SILVA, J. G. S. da; LADWIG, N. . I.; BACK, Álvaro J. . Índice de transformação antrópica (ITA) aplicado à bacia hidrográfica do rio Araranguá, Santa Catarina, entre os anos de 1985, 2005 e 2019: Anthropic Transformation Index (ATI) applied to the Araranguá river hydrographic basin, Santa Catarina, between 1985, 2005 and 2019. Revista de Geociências do Nordeste, [S. l.], v. 10, n. 2, p. 51–65, 2024. DOI: 10.21680/2447-3359.2024v10n2ID33545. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/revistadoregne/article/view/33545. Acesso em: 22 jul. 2024.

Edição

Seção

Artigos