UM CERZIR FÍSICO-SOCIAL
REGENERAÇÃO URBANA EM TORRES VEDRAS, PORTUGAL
DOI:
https://doi.org/10.21680/2448-296X.2019v4n3ID18785Palabras clave:
regeneração urbana; Encosta de São Vicente; estar no lugarResumen
Este artigo visa relatar uma experiência, norteada por pesquisas desenvolvidas acerca das ações empreendidas pelo Programa de Regeneração Urbana da Encosta de São Vicente, na cidade de Torres Vedras, localizada no oeste de Portugal, há 50 km da cidade de Lisboa. Procuramos identificar nas referidas ações a aplicação prática das bases conceituais relacionadas à conservação integrada / reabilitação urbana integrada, apresentadas nos objetivos traçados pelo referido programa, notadamente a integração / coesão, nas dimensões física e social. Utilizamos como estratégia metodológica do relato e análise: a experiência da realização e registros do percurso, amparado na base fenomenológica do “estar no lugar”, como espaço dotado de sentido, caráter, e com base existencial. e norteados pelo conceito de Topofilia, entendido como fato social percebido e experienciado, da vida, do cotidiano e do sentido [ou significado] do lugar. Neste percurso, poderemos identificar ações relacionadas às três vertentes definidas pelo programa: Mobilidade, através do Plano de Ação de Mobilidade Urbana Sustentável (PAMUS); Requalificação urbana, através do Plano de Ação de Regeneração Urbana (PARU), e habitação de interesse social, através do Plano de Ação Integrada para as Comunidades Desfavorecidas (PAICD), vinculando-as à uma identificação da materialização dos princípios da conservação integrada nas ações executadas, contemplando as três vertentes mencionadas. Em síntese: as ações empreendidas primam pela integração / coesão físico-social das três áreas intervencionadas, em etapas distintas, porém continuadas: o centro histórico, o parque do Choupal, e a Encosta de São Vicente.
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