A DIMENSÃO HUMANA NO PROCESSO DE PROJETO: ANÁLISE DE TIPOLOGIAS HABITACIONAIS EM BELÉM-PARÁ
DOI:
https://doi.org/10.21680/2448-296X.2021v6n3ID24086Palabras clave:
projeto de arquitetura; habitação social; dimensão humana; categorias analíticas; AmazôniaResumen
Este artigo apresenta os resultados de pesquisa de mestrado que procurou responder como o arquiteto pode incluir no processo projetual de habitação de interesse social para a Amazônia, a dimensão humana. Buscou-se apoio em estudos referentes ao espaço urbano acerca da valorização dessa dimensão. Nesse sentido, um estudo longitudinal foi realizado no contexto de um programa de intervenção pública em assentamento precário na cidade de Belém (PA), cuja área de interferência foi a comunidade Cubatão e o projeto Taboquinha, ambos localizados no distrito de Icoaraci. Partiu-se da premissa de que a dimensão humana pode ser explorada para instrumentalização do projeto arquitetônico quando contemplada desde a concepção projetual, por meio de categorias analíticas de base topológica, as quais permitem a investigação da vida espacial nos mais variados contextos da habitação, com significativa valorização da dimensão humana desde o ponto de partida da concepção arquitetônica e indo além do tradicional ponto de partida geométrico. A pesquisa demonstrou que a ampliação do olhar sobre a dimensão humana ultrapassa os aspectos ligados ao espaço geométrico e adentra nas relações espaciais que o usuário mantém com o espaço por meio do uso, situação que ficou evidente pela seleção das categorias analíticas de natureza topológica, já que relações espaciais não são descritas pela geometria, mas encontram respaldo geométrico quando se materializam espacialmente. Destaca-se que as categorias, uma vez evidenciadas nas casas de origem dos moradores (palafita), podem somar para a contínua caracterização da palafita amazônica.
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AUTOR. Referência omitida para avaliação, 2005.
AUTOR. Referência omitida para avaliação, 2009.
AUTOR. Referência omitida para avaliação, 2015.
AUTOR. Referência omitida para avaliação, 2016.
AUTORA. Referência omitida para avaliação, 2019.
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