DENSIDADE E VAZIOS FAVORÁVEIS PARA URBANIDADE EM HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL
DOI:
https://doi.org/10.21680/2448-296X.2023v8n1ID28694Palabras clave:
Densidade; Urbanidade; Vazios, Habitação de Interesse Social.Resumen
Este artigo trata da densidade e dos vazios como elementos relevantes para as relações de urbanidade em habitação de interesse social. A densidade entendida como a relação de uma entidade espacial pela área que ela ocupa, quase sempre está associada com uma questão quantitativa dos cheios edificados. Mas toda parcela de terra é, por conseguinte um vazio preexistente, que precisa ser considerado nos estudos socioespaciais. As relações entre cheios e vazios são dualidades que se complementam, um (cheio) não existe sem o outro (vazio) e ambos são configurações espaciais que definem o dentro e o fora, o privado e o público. Essas relações são motivadas pela organização espacial entre cheios e vazios e têm derivações da forma construída em uma determinada parcela do solo urbano. Não o vazio residual, as sobras sem nenhum contributo às relações sociais vistas, por exemplo, em algumas obras impessoais e produzidas em larga escala, como se observa nos programas governamentais de Habitação de Interesse Social, com baixa qualidade urbanística. Sabe-se que questões quantitativas influenciando aspectos qualitativos de densidade urbana têm referência em abordagens contemporâneas de desenho urbano sendo fundamental aferir suas influências no desempenho da forma urbana e na qualidade de vida nos espaços urbanos, sobretudo em áreas mais carentes de infraestrutura básica. Esse enfoque ganha maior necessidade de aprofundamento em Habitação de Interesse Social (HIS), constituindo-se, portanto, um eixo central de discussão no presente artigo.
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