PERCEPÇÃO AMBIENTAL E QUALIDADE DO ESPAÇO
Parque Lagoa da Fazenda/Ce
DOI:
https://doi.org/10.21680/2448-296X.2025v10n3ID39244Palavras-chave:
espaços públicos, áreas verdes, percepção ambientalResumo
Os parques urbanos são espaços livres públicos que permitem à população atividades físicas, contato com a natureza e convívio social. Este estudo tem como objetivo investigar a relação entre a percepção dos usuários e a qualidade do parque Lagoa da Fazenda, em Sobral-CE. A pesquisa busca compreender como a percepção dos frequentadores reflete na qualidade do parque. A metodologia envolveu revisão bibliográfica, aplicação de questionários e análise da percepção dos usuários. Os resultados indicam que o parque é amplamente frequentado, especialmente para as atividades de caminhadas e corridas, mas enfrenta desafios relacionados à segurança, iluminação e infraestrutura. Entretanto, os visitantes demonstram apego ao local, reforçando sua importância como espaço público. Esta pesquisa fornece subsídios para intervenções que aprimorem a qualidade do parque urbano.
Downloads
Referências
ALVES, E. D. L. Ilha de calor urbana em cidade de pequeno porte e a influência de variáveis geourbanas. Revista Brasileira de Climatologia, Curitiba-PR, v. 20, n. 13, p. 97-116, jan/jul. 2017. Disponível em: http://dx.doi.org/10.5380/abclima.v20i0.46190. Acesso em: 24 set. 2022.
BENEDET, M. S. Apropriação de praças públicas centrais em cidades de pequeno porte. 166 f. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo. Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2008.
BOVO, M. S ; CONRADO, D. O parque urbano no contexto da organização do espaço da cidade de Campo Mourão (PR), Brasil. Caderno Prudentino de Geografia, Presidente Prudente, v. 1, n. 34, p. 50-71, jan./jun. 2012. Disponível em: https://revista.fct.unesp.br/index.php/cpg/article/view/1845. Acesso em: 24 set. 2022.
CARDOSO, S. L. C.; VASCONCELLOS SOBRINHO, M.; VASCONCELLOS, A. M. A. Gestão ambiental de parques urbanos: o caso do Parque Ecológico do Município de Belém Gunnar Vingren. Urbe. Revista Brasileira de Gestão Urbana (Brazilian Journal of Urban Management), Curitiba, Paraná, v. 7, n. 1, p. 74-90, jan/abr. 2015. Disponível em: https://doi.org/10.1590/2175-3369.007.001.AO05. Acesso em: 05 jan. 2023.
CEARÁ. Parque Lagoa da Fazenda é equipamento verde entregue requalificado à população de Sobral. Fortaleza: Governo do Estado do Ceará, 14 abr. 2022. Disponível em: https://www.ceara.gov.br/2022/04/14/parque-lagoa-da-fazenda-e-equipamento-verde-entregue-requalificado-a-populacao-de-sobral/. Acesso em: 06 fev. 2024.
GEHL, J. Life between buildings: using public space. New York: Van Nostrand Reinhold Company, 1987.
GIULIANI, M. V. O lugar do apego nas relações pessoas-ambiente. In: TASSARA, E. T. O.; RABINOVICH, E. P.; GUEDES, M. C. (Org.). Psicologia e ambiente. São Paulo: EDUC, 2004. p. 89-106.
GOOGLE. Google Earth Website. Disponível em: https://earth.google.com/web/.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Cidade e Estados. Rio de Janeiro: IBGE, 2023. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/cidades-e-estados/ce/sobral.html. Acesso em: 25 jan. 2024.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Censo 2010: População e Domicílios. Rio de Janeiro: IBGE, 2012. Disponível em: https://censo2010.ibge.gov.br/. Acesso em: 25 jan. 2024.
INSTITUTO DE PESQUISA E ESTRATÉGIA ECONÔMICA DO CEARÁ (IPECE). Perfil Básico Municipal 2012 Sobral. Fortaleza, IPECE, 2012. Disponível em: https://www.ipece.ce.gov.br/wp-content/uploads/sites/45/2013/01/Sobral.pdf. Acesso em: 29 jan. 2024.
LIBERALINO, C. C. Praça: lugar de lazer: relações entre características ambientais e comportamentais na Praça Kalina Maia – Natal. 133 f. Dissertação (Mestrado). Pós-graduação em Psicologia. UFRN, Natal, 2011.
KUHNEN, A. Lagoa da Conceição: meio ambiente e modos de vida em transformação. Florianópolis: Cidade Futura, 2002. 270 p.
MARTELLI, A.; SANTOS JR, A. R. Arborização Urbana do município de Itapira – SP: perspectivas para educação ambiental e sua influência no conforto térmico. REGET – Revista Eletrônica em Gestão, Educação e Tecnologia Ambiental, UFSM, v. 19, n. 2, p. 1018-1031, mai./ago. 2015. Disponível em: https://doi.org/10.5902/2236117015968. Acesso em: 08 dez. 2022.
MAYMONE, M. A. A. Parques urbanos - origens, conceitos, projetos, legislação e custos de implantação estudo de caso: Parque das Nações Indígenas de Campo Grande/MS. 186 f. Dissertação (Mestrado). Pós-graduação em Tecnologias Ambientais. Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, 2009.
MERLEAU-PONTY, M. Fenomenologia da percepção. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
OKAMOTO, J. Percepção ambiental e comportamento. São Paulo: Editora Mackenzie, 2002.
OLIVEIRA, S.; ANDRADE, H.; VAZ, T. The cooling effect of green spaces as a contribution to the mitigation of urban heat: A case study in Lisbon. Building and Environment, v. 46, n. 11, p. 2186-2194, 2011. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.buildenv.2011.04.034. Acesso em: 05 jan. 2023.
ROSA, M C. Festa na cultura. In: ROSA, M. C. (Org.). Festa, lazer e cultura. Campinas: Papirus, 2002. p. 11-41.
SAKATA, F G.; GONÇALVES, F M. Um novo conceito para parque urbano no Brasil do século XXI. Paisagem e Ambiente: Ensaios, São Paulo, v. 30, n. 43, 2019. Disponível em: https://doi.org/10.11606/issn.2359-5361.paam.2019.155785. Acesso em: 21 nov. 2022.
SÁNCHEZ, G. J. G.; MARTÍNEZ, P. M. P. La apropiación y el uso del espacio público urbano. Los comunes en el parque urbano. Economía, Sociedade y Territorio, v. 31, n. 65, p. 57-85, 2021. Disponível em: https://doi.org/10.22136/est20211678. Acesso em: 10 nov. 2022.
SANTANA, J. O.; ROSA, M. C.; SILVA, S. C.; FARIA, K. C. T.. Parques públicos de ouro preto: um importante recurso de promoção da saúde. Licere, Belo Horizonte, v. 19, n. 3, set. 2016. Disponível em: https://doi.org/10.35699/1981-3171.2016.1289. Acesso em: 20 fev. 2025.
SANTANA, T. C. S. Uma reflexão sobre a vitalidade urbana das praças de Natal/RN. 305 f. Tese (Doutorado). Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal. 2015.
SCALISE, W. Parques Urbanos – Evolução, projeto, funções e usos. Revista Assentamentos Humanos, Marília, v. 4, n. 1, p.17-24, 2002. Disponível em: https://e2c2a1d0-2fed-4935-ab59-219d2784141d.filesusr.com/ugd/ f492c5_3567cba986d94b9c9c608b75d041e8a4.pdf. Acesso em: 10 nov. 2022.
SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE E MUDANÇA DO CLIMA DO GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ (SEMACE). Parque Ecológico da Lagoa da Fazenda. Fortaleza, Ceará: SEMACE, 09 dez. 2010. Disponível em: https://www.semace.ce.gov.br/ 2010/12/09/parque-ecologico-da-lagoa-da-fazenda. Acesso em: 25 jan. 2024.
SILVA, E. A. R. Interação social e envelhecimento ativo: um estudo em duas praças de Natal/RN. 294 f. Tese (Doutorado). Programa de Pós-graduação em Psicologia. Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2014.
SOBRAL. Inventário dos Parques, Praças e Alamedas de Sobral (IPPAS). p. 256. Sobral: PMS, 2021. Disponível em: https://www.sobral.ce.gov.br/informes/principais/prefeitura-de-sobral-disponibiliza-inventario-dos-parques-pracas-e-alamedas-de-sobral. Acesso em: 06 fev. 2024.
SOBRAL. Lei Complementar n° 54 de 19 de outubro de 2017. Dispõe sobre as alterações da Lei Complementar n° 33 de 15 de dezembro de 2010, Lei Complementar n° 035 de 13 de junho de 2012, Lei Complementar n° 043 de 23 de dezembro de 2014 denominando de bairro Jocely Dantas de Andrade Torres, a circunscrição que indica e dá outras providências. Sobral, 2017. Disponível em: https://transparencia.sobral.ce.gov.br/index/legislacao. Acesso em: 18 fev25.
SZEREMETA, B.; ZANNIN, P. H. T. A importância dos Parques Urbanos e Áreas Verdes na promoção da qualidade de vida em cidades. Revista Ra’eGa, Curitiba, v. 29, p. 177-193, dez/2013. Disponível em: http://dx.doi.org/10.5380/raega.v29i0.30747. Acesso em: 12 dez. 2022.
TENÓRIO, G. S. Ao desocupado em cima da ponte. Brasília, arquitetura e vida pública. 2012. 391 p. Tese (Doutorado em Arquitetura e Urbanismo). Universidade de Brasília, Brasília, 2012.
TRATALOS, J.; FULLER, R. A,; WARREN, P. H.; DAVIES, R. G.; GASTON, K. J. Urban form, biodiversity potencial and ecosystem services. Landscape and Urban Planning, v. 83, n. 4, p. 308-317, 2007. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.landurbplan.2007.05.003. Acesso em: 05 jan. 2023.
TUAN, Y. F. Espaço e lugar: a perspectiva da experiência. São Paulo: Difel, 1983.
USDA FOREST SERVICE. Urban Forests, 2016. Disponível em: https://www.fs.usda.gov/managing-land/urban-forests. Acesso em: 19 jan. 2023.
VAINER, A. G. Conflitos ambientais em evidência na criação e manejo de um parque nacional: o caso do Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba. In: 19º ENCONTRO NACIONAL DO CONPEDI. Anais... Fortaleza: CONPEDI, 2010. Disponível em: http://www.publicadireito.com.br/conpedi/manaus/arquivos/anais/fortaleza/3943.pdf. Acesso em: 19 jan23.
VILLODRES, M. C. H. Aspectos socioafectivos del medio ambiente: el apego al lugar. In: MIRA, R. G.; CAMESELLE, J. M. S.; MARTÍNEZ, J. R. (Org.). Psicología y médio ambiente: aspectos psicosociales, educativos y metodológicos. A Coruña-España: Unidad de Investigación Persona-Ambiente / Universidad de A Coruña, 2002. p. 159-169.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Aldecira Gadelha Diogenes, Geisa do Nascimento Frota, Afrânia Gadelha Diogenes, Maria Elisa Zanella
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho licenciado sob a licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual segundo a qual é permitido o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir, separadamente, contratos adicionais para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), desde que com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) desde que concluído o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
- Não recomenda-se publicação e distribuição do artigo antes de sua publicação, pois isso poderá interferir na sua avaliação cega pelos pares.
