Qualificação profissional de camareiras de hotéis e a crítica que Paulo Freire não escreveu
DOI:
https://doi.org/10.21680/2357-8211.2019v7n1ID16783Resumo
Apesar da enorme importância do ofício das camareiras para o bom funcionamento dos hotéis, cursos de qualificação dessa ocupação tendem a atender as necessidades mais imediatas do mercado hoteleiro. Nesse contexto, o objetivo principal deste trabalho é problematizar a qualificação profissional de camareiras de hotéis a partir dos estudos de Paulo Freire. Apesar de não haver uma crítica sistemática de Paulo Freire à educação profissional, pode-se inferir como a crítica freiriana ao ensino chegaria aos cursos de qualificação profissional. A qualificação das camareiras ocorre em nível de qualificação profissional, em que a escolaridade básica exigida é o ensino fundamental, habilitando os alunos ao uso de equipamentos e materiais adequados, e à manutenção e limpeza dos apartamentos. Em nosso entendimento, o ensino profissional tem um papel de suma importância para a formação humanista das trabalhadoras, devendo, por isso, respeitar o “saber de experiência feito” das educandas-trabalhadoras, ter o trabalho como princípio educativo e ser crítica à reprodução do capital – alicerces da teoria Freiriana. Constitui-se uma pesquisa exploratória de revisão teórica (pesquisas bibliográfica e documental) e utiliza-se como pesquisa empírica a cidade de Brasília (Distrito Federal) para o estudo do perfil das camareiras de hotéis e da oferta de cursos de qualificação profissional do segmento.
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