Visitação no parque estadual da Cantareira (PEC): Reflexões sobre o uso recreativo de uma Unidade de Conservação (UC)

Autores

  • Alessandra Freire Reis Universidade de São Paulo
  • Odaléia Odaléia Telles Marcondes Machado Queiroz Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.21680/2357-8211.2017v5n1ID7750

Palavras-chave:

Unidade de conservação. Lazer. Recreação. Ecoturismo.

Resumo

Vivemos num mundo de expressivo desenvolvimento em diferentes aspectos. Em contraponto, assistimos a devastação de recursos naturais e mudanças significativas nas características da terra. Entre as atividades de destaque no mundo atual está o turismo. Este apresenta diversos nichos e especificidades, entre elas o ecoturismo que procura colocar o visitante em contato com locais que preservem aspectos ambientais e culturais. O Brasil é um país que se destaca nesse contexto, pois apresenta riquíssima diversidade de biomas e paisagens. Observa-se que o potencial tem sido pouco aproveitado quando comparado a outros países similares. Para proteger locais de significativa relevância ambiental e cultural são criadas unidades de conservação, em que se enquadram os parques. Estes tem dentro dos objetivos a visitação com atividades de lazer, recreação, educação ambiental e ecoturismo. O Brasil possui inúmeros parques em seu território, porém muitos não estão preparados para receber o visitante. Este artigo faz uma reflexão sobre o uso desses espaços tendo como objeto o Parque Estadual da Cantareira, localizado na Região Metropolitana de São Paulo. É destacada a possibilidade de concessão dessas áreas e o potencial pouco utilizado que os parques podem ter como instrumento de conscientização e educação ambiental, histórica e cultural.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Alessandra Freire Reis, Universidade de São Paulo

Ecologia Aplicada

Odaléia Odaléia Telles Marcondes Machado Queiroz, Universidade de São Paulo

Docente da ESALQ- Escola Superior de Agronomia Luiz de Queiroz - USP, Piracicaba, SP, docente e pesquisadora/ orientadora/ professora do PPG em Ecologia Aplicada/ CENA/ESALQ/USP.

Referências

Alvez, S. J. S., & Raimundo, S. (2009). Percepção ambiental e as práticas do lazer em contato com a natureza no Parque Estadual da Cantareira – Núcleo Pedra Grande, São Paulo (SP). OLAM – Ciência & Tecnologia , 9(1), 335.

Andersen & Hoeflich. (2015). The world parks congress 2014: Inspiring solutions for parks, people and planet. Anais da IUCN WCPA. PARKS. The International Journal of Protected Areas and Conservation, 21(1). Gland, Switzerland: IUCN. Recuperado em 09 de dezembro, 2016, de https://www.iucn.org/sites/dev/files/parks_21.1_low_resolution_10.2305iucn.ch_.2014.parks-21-1.en_.pdf

Andrade, W. et al. (2009). Diagnóstico da visitação pública e propostas de ação para o Parque Estadual da Cantareira. Série Registros, (38), 128. São Paulo, Brasil. IF.

Brasil - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2004). Estimativas da população dos municípios brasileiros com data de Referência em 1º de julho de 2014. Recuperado de http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/pdf/analise_estimativas_2014.pdf.

_____ Ministério do Meio Ambiente (2004). Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza. Brasília.

______. Ministério do Meio Ambiente (2017) (ICMBio). ICMBio divulga dados de visitação em UCs. Recuperado em 10 de março, 2017, de http://www.icmbio.gov.br/portal/ultimas-noticias/20-geral/8711-cresce-numero-de-visitantes-nos-parques-nacionais.

______. Ministério do Meio Ambiente. (2017). (ICMBio). Parna da Amazônia. Recuperado em 10 de março, 2017, de http://www.icmbio.gov.br/portal/parna-da-amazonia?highlight=WyJwYXJxdWUiLCIncGFycXVlIiwicGFycXVlJy4iLCJuYWNpb25hbCIsIm5hY2lvbmFsJywiLCJkYSIsImFtYXpcdTAwZjRuaWEiLCInYW1helx1MDBmNG5pYSIsInBhcnF1ZSBuYWNpb25hbCIsInBhcnF1ZSBuYWNpb25hbCBkYSIsIm5hY2lvbmFsIGRhIiwibmFjaW9uYWwgZGEgYW1hem9uaWEiLCJkYSBhbWF6XHUwMGY0bmlhIl0=

______. Ministério do Turismo (2010). Ecoturismo: orientações Básicas. Brasília: Ministério do Turismo, 2008. Brasil. (2ª ed.), 90. – Brasília: Ministério do Turismo.

Corkery e Corkery (2015). Western Sydney parklands: Australia’s Largest urban park. Annals of the IUCN WCPA. PARKS. The International Journal of Protected Areas and Conservation, 21(1), Gland, Switzerland: IUCN. Recuperado em 09 de dezembro, 2016, de https://www.iucn.org/sites/dev/files/parks_21.1_low_resolution_10.2305iucn.ch_.2014.parks-21-1.en_.pdf.

Collins, D. (2014). Modelos de concessão em parques norte-americanos. SEMEA:2014. Recuperado em 08 de julho, 2015, de http://www.semeia.org.br/index.php/component/k2/item/580-resumo-t%C3%A9cnico-modelos-concess%C3%A3o-parque-norte-americanos-novembro-site.

IUCN. (2016). Recuperado em 09 de dezembro, 2016, de https://www.iucn.org/sites/dev/files/parks_22.1_-_2016.pdf.

Kent, M. (2003). Ecotourism, environmental preservation and Conflicts over natural resources. Horizontes Antropológicos, 9(20), 185-203. Porto Alegre, outubro.

Mantovani. (2015). (SOS Mata Atlântica). Esclarecimento: parques nacionais e a gestão de áreas de interesse turístico. Recuperado em agosto, 2015, de https://www.sosma.org.br/103220/parques-nacionais-e-gestao-de-areas-de-interesse-turistico.

Richard, V, L. e Chináglia, C, R. (2004). Turismo de Aventura: conceitos e paradigmas fundamentais. Revista Turismo em Análise, 15(2), 199-215. São Paulo.

Rodrigues, C.G.O. e Godoy, L.R.C. (2013). Atuação pública e privada na gestão de Unidades de Conservação: aspectos socioeconômico prestação de serviços de apoio à visitação em parques nacionais. Revista Desenvolvimento e Meio Ambiente, 28, 75-88. Editora UFPR.

São Paulo (Estado) (2016). Lei nº 16.260, de 29 de junho de 2016. Autoriza a Fazenda do Estado a conceder a exploração de serviços ou o uso, total ou parcial, de áreas em próprios estaduais que especifica e dá outras providências correlatas. Diário Oficial.

______ (Estado). (2009). Secretaria de Meio Ambiente (Fundação Florestal). Plano de Manejo do Parque Estadual da Cantareira. Recuperado em 15 de maio, 2015, de http://fflorestal.sp.gov.br/planos-de-manejo/planos-de-manejo-planos-concluidos.

______ (Estado). (2017). Secretaria de Meio Ambiente (Fundação Florestal). Unidades de Conservação – Parques Estaduais. Recuperado em 10 de março, 2017, de http://fflorestal.sp.gov.br/unidades-de-conservacao/parques-estaduais/parques-estaduais/.

______ (Estado). (2017). Secretaria de Meio Ambiente (Fundação Florestal). Relatório de gestão 2016 (não publicado).

SEMEIA. (2013). Gestores e Unidades de Conservação: perspectivas. SEMEIA: 2013. pdf.

Shields et al. (2016). Indicators for assessing good governance of protected areas: insights from park managers in western Australia. Annals of the UCN WCPA. PARKS. The International Journal of Protected Areas and Conservation, 22(1), Gland, Switzerland: IUCN. Recuperado em 09 de dezembro, 2016, de https://www.iucn.org/sites/dev/files/parks_22.1_-_2016.pdf.

Souza, B, S. (2017). (Instituto Sociomabiental) ISA e organizações pedem a Janot ação contra lei de concessão de parques. Recuperado em 13 de março, 2017, de https://www.socioambiental.org/pt-br/noticias-socioambientais/isa-e-organizacoes-pedem-a-janot-acao-contra-lei-de-concessao-de-parques.

Souza, F.A.Z. et al. (2015). Mudar ou não mudar, eis a gestão? A situação dos gestores de unidades de conservação no Estado de São Paulo. Anais do 8° CBUC - Trabalhos Técnicos 2015. Curitiba. Recuperado em 10 de julho, 2015, de http://eventos.fundacaogrupoboticario.org.br/CBUC/TrabalhosTecnicos?ids=1495.

Vilar, D, D. São Paulo (2007). Água aos Cântaros- os reservatórios da Cantareira: um estudo da arqueologia industrial. Tese de doutorado. Programa de pós-graduação em Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo.

Downloads

Publicado

30-06-2017

Como Citar

REIS, A. F.; QUEIROZ, O. O. T. M. M. Visitação no parque estadual da Cantareira (PEC): Reflexões sobre o uso recreativo de uma Unidade de Conservação (UC). Revista de Turismo Contemporâneo, [S. l.], v. 5, n. 1, 2017. DOI: 10.21680/2357-8211.2017v5n1ID7750. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/turismocontemporaneo/article/view/7750. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos