RELAÇÕES ENTRE ANTROPOLOGIA, FEMINISMOS E DIREITOS HUMANOS:
EXPERIÊNCIAS DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA ANTES DA CURRICULARIZAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.21680/2238-6009.2024v1n63ID35769Resumo
Este artigo objetiva refletir sobre diferentes práticas extensionistas realizadas em três universidades brasileiras: UNIPLAC, UFRN e UFV-MG, anteriores à obrigatoriedade da curricularização da extensão. Buscamos demonstrar como as ações de extensão se constituem enquanto elemento essencial para o desenvolvimento do ensino e da pesquisa no contexto acadêmico. Baseamo-nos em pesquisas qualitativas, de cunho etnográfico, e descrevemos quatro práticas extensionistas que partem de nossa experiência: 1) afirmação de identidades étnicas; 2) reflexões em torno das violências de gênero em escolas de educação básica; 3) a integração entre ensino-serviço-comunidade em saúde e 4) direitos reprodutivos e das mulheres. Tais ações contribuem para a reflexividade a partir da agência dos/das sujeitos/as no que se refere ao exercício da cidadania. Essa extensão, de acordo com a concepção “niguiana”, promove a interdisciplinaridade, o rigor científico, o diálogo entre os conhecimentos produzidos na academia e nas comunidades, em uma perspectiva interseccional, valorizando os diferentes saberes, afetos, feminismos e os direitos humanos fundamentais.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Rozeli Maria Porto, Cleiton, Mareli, Marcelo

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.