Estrutura e finalidade das demonstrações contábeis: um estudo do nível de conhecimento de estudantes de ciências contábeis

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21680/2176-9036.2019v11n1ID15534

Palavras-chave:

Administração. Contabilidade. Demonstrações Contábeis. Educação

Resumo

Objetivo: Verificar se os estudantes de ciências contábeis de uma universidade pública localizada no Agreste do Estado de Sergipe conhecem a estrutura e finalidade das Demonstrações Contábeis obrigatórias.

Metodologia: Realizou-se uma pesquisa quantitativa e descritiva, com estudantes dos 4º, 6º, 8º e 10º períodos de uma universidade pública do Agreste do Estado de Sergipe, cuja coleta de dados ocorreu por meio de um questionário estruturado, contendo perguntas que incluíam o conceito e objetivo de cada demonstrativo contábil obrigatório de acordo com o Pronunciamento Contábil 26 (R5) e Lei 6.404/76. Para análise dos dados foi adotada a estatística descritiva, com o desiderato de conhecer o percentual de erro e acerto dos alunos. Também foi realizado o teste qui-quadrado para verificar se há diferença no conhecimento sobre o tema entre os grupos de alunos participantes da pesquisa.

Resultados: Os principais achados mostram que a maioria dos alunos consideram que possuem conhecimento mediano quanto ao conceito e finalidade dos demonstrativos contábeis. Mas, ao verificar o nível de erros e acertos quanto aos questionamentos realizados sobre cada demonstração, verificou-se que os alunos mostraram ter mais clareza sobre o conceito do Balanço Patrimonial, DRE, DFC, DMPL e Notas Explicativas. Por outro lado, a DVA, DRA e DLPA, foram os relatórios que a maioria mostrou ter menos conhecimento, já que a maior parte desse público, ainda não teve contato com tais demonstrativos. No geral, a autoavaliação que realizaram no início da aplicação do questionário, coincidiu com o volume de erros ou acertos, após o confronto de resultados.

Contribuições do Estudo: Com esses achados foi possível identificar aquelas demonstrações mais conhecidas pelos estudantes, além de saber quais são as menos abordadas durante o curso. Esta informação pode contribuir para que coordenadores e professores realizem iniciativas para abordar melhor tais conteúdos em sala de aula, tendo em vista que os profissionais contábeis precisarão conhecer bem o assunto, visto que é de competência única e exclusiva do contador elaborar esses relatórios.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Nadielli Maria dos Santos Galvão, Universidade Federal de Sergipe

Professora Assistente da Universidade Federal de Sergipe

Mestra em Ciências Contábeis pela Universidade Federal de Pernambuco

Referências

Boldt; M.N. (2001). Assessing Students’Accounting Knowledge: A Structural Approach. Journal of Education for Business, v.76, n.5, p.262-269.

Comitê De Pronunciamentos Contábeis. Pronunciamento Técnico 26 (R1) – Apresentação das Demonstrações Contábeis. Recuperado em: < http://static.cpc.aatb.com.br/Documentos/312_CPC_26_R1_rev%2012.pdf> Recuperado em março de 2018.

Conceição; M.G.; Oliveira; N.C.; Gomes; S.M.S.; Oliveira; N.S & Freires; F.G.M. (2014). Comparação do Nível de Conhecimento sobre Contabilidade Social e Ambiental dos Estudantes Ingressos e Formandos do Curso de Ciências Contábeis da Universidade Federal Da Bahia. Revista de Gestão e Contabilidade da UFPI, v.1, n.2, p.3-22.

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. (2017). Editor agrupa milhões de documentos de patentes nacionais e internacionais. Publicado em 27 de abril de 2017. Disponível em: < http://www.capes.gov.br/component/content/article/36-salaimprensa/noticias/8371-editor-agrupa-milhoes-de-documentos-de-patentes-nacionais-e-internacionais> Recuperado em março de 2018.

Costa; M.S; Libonati; J.J. & Rodrigues; R.N. (2004). Conhecimentos Sobre Particularidades da Contabilidade Rural: Um Estudo Exploratório com Contadores da Região Metropolitana de Recife. Contexto, v.4, n.7, p.1-24.

Feil; A.A.; Haberkamp; A.M.; Azeredo; A.J.; Orso; T.M. & Kronbauer; C. (2017). Análise do Nível de Conhecimento do Profissional Contábil acerca da Contabilidade Ambiental e suas Variáveis Intervenientes. Revista Ambiente Contábil¸v.9, n.1, p. 223-245, jan/jun de 2017.

Gomes; S..S.; Souza; L.E.; Cruz; T.S. & Gomes; I.B. (2015). Nível de Conhecimento dos Futuros Profissionais de Contabilidade do Estado da Bahia: Uma Análise à Luz dos Conceitos Básicos Presentes nas Normas Brasileiras de Contabilidade. Revista de Administração, Contabilidade e Sustentabilidade, Vol. 5, n. 2, p.104-121.

Iudícibus, S. et. al. Contabilidade Introdutória. 11ª ed. São Paulo: Atlas, 2010.

Lei 6.404 de 15 de dezembro de 1976 (1076). Dispõe sobre a Sociedade por Ações. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6404consol.htm> Recuperado em março de 2018.

Lei 6.404, de 15 de dezembro de 1976. (1976). Dispõe sobre as Sociedades por Ações. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L6404consol.htm> Recuperado em 12 de junho de 2018.

Lucas; U. & Mladenovic; R. (2009). The identi?cation of variation in students’ understandings of disciplinary concepts: the application of the SOLO taxonomy within introductory accounting. Higher Education, v.58, issue 2, p.257-283.

Martins, E. et. al. Manual de Contabilidade Societária. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2013

Nunes; I.V.; Costa; P.S. & Marques; A.V. (2016). Nível de Conhecimento dos Discentes em Ciências Contábeis sobre o Pronunciamento Conceitual Básico. Revista Universo Contábil, v. 12, n. 1, p. 87-104, jan./mar., 2016.

Ribeiro; O.M. Contabilidade Geral Fácil. 9 ed. São Paulo: Saraiva, 2013.

Sihombing; R.P. (2015) The Indonesia Best Sustainability Report as a Student’s Accounting Tool to Understand CRS Concept. Jurnal Dinamika Akuntansi, v.7, n.2, p.161-166..

Silva; H.H.A; Albuquerque; L.S.; Luz; J.R.M. & Dantas; R.F. (2016) Imparment test: um estudo sobre o nível de conhecimento dos alunos de ciências contábeis das Universidades Públicas do Estado da Paraíba. Revista Reuna, v.21, n.1, p.29-52, p.29-52, jan – mar.

Strong; J. & Ports; K. (2015) It Knowledge: What Do Accounting Students Think They Know? Do You Know More Than I Do? An Exploratory Study. Review of Business Information Systems, v.19, n.2, p.39-50.

Dias Filho; J.M. A linguagem utilizada na evidenciação contábil: uma análise de sua compreensibilidade à luz da teoria da comunicação. Caderno de Estudos, v.13, n.34, p.38-49.

Bianconvilli; A.; Carvalho; M.S.; Alvarenga; F.O.; Melo; L.B.; Pereira; R.C.M. (2017) O Impacto do Resultado Abrangente na Interpretação de Indicadores Financeiros: uma Análise do Setor de Energia Elétrica do Mercado Brasileiro. Congresso de Administração, Sociedade e Inovação, Petrópolis, Rio de Janeiro, 30 de novembro a 01 de dezembro. Recuperado em 15 de junho de 2018 de <https://even3storage.blob.core.windows.net/anais/64125.pdf>

Reis; P.N.C.; Melo; F.A.O.; Souza; A.R.; Rodrigues; F.M. (2013). Contabilidade Introdutória sua importância na formação do futuro contador. Gestão e Tecnologia para Cometitividade. Recuperado em 15 de junho de 2018 de <https://www.aedb.br/sege

Downloads

Publicado

08-12-2018

Como Citar

GALVÃO, N. M. dos S.; SILVA DE LIMA, A. C.; DOS SANTOS, W. B. Estrutura e finalidade das demonstrações contábeis: um estudo do nível de conhecimento de estudantes de ciências contábeis. REVISTA AMBIENTE CONTÁBIL - Universidade Federal do Rio Grande do Norte - ISSN 2176-9036, [S. l.], v. 11, n. 1, p. 237–258, 2018. DOI: 10.21680/2176-9036.2019v11n1ID15534. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/ambiente/article/view/15534. Acesso em: 18 mar. 2024.

Edição

Seção

Seção 3: Pesquisas de Campo sobre Contabilidade (Survey) (S3)