Recompensa ou fraude? Um olhar multiteórico sobre a pejotização
DOI:
https://doi.org/10.21680/2176-9036.2022v14n2ID24079Palavras-chave:
Triângulo da Fraude de Cressey, Recompensas internas e externas, relações trabalhistas, PejotizaçãoResumo
Objetivo: Este estudo se propôs a fazer uma investigação acerca do fenômeno da pejotização a partir da teoria do triângulo de Cressey e das recompensas internas e externas, buscando verificar se a pejotização pode ser identificada como artifício fraudulento a partir do Triângulo de Cressey e da teoria das recompensas.
Metodologia: A metodologia empregada segue os preceitos de uma pesquisa com abordagem qualitativa, cuja coleta dos dados foi realizada por meio da técnica de questionários estruturados e, para a análise dos dados, aportou-se na técnica bardiniana da análise de conteúdo.
Resultados: Neste estudo, os resultados alcançados revelam que os participantes diagnosticaram a existência da pejotização e se enquadraram nessa realidade. E a linearidade da hipótese segue na assertividade das respostas nas quais o grupo que não percebeu recompensas é o mesmo grupo que considera a pejotização como uma fraude aos direitos trabalhistas, já o outro grupo não considerou a pejotização como fraude, pois priorizaram as recompensas concedidas, com a finalidade de maximizar seus próprios interesses.
Contribuições: A pesquisa consegue contribuir assertivamente ao Triângulo da fraude no que condiz à caracterização da pejotização quanto à fraude, adjunto do cumprimento dos vértices. No entanto, no caso da teoria das recompensas internas e externas, a caracterização da pejotização como fraude está paralela à proporcionalidade dada pelos sujeitos a essas recompensas, pois se os benefícios financeiros forem mais relevantes do que a moral para esses empregados, o autoconceito moral pesa mais para as recompensas, ignorando, dessa forma, a presença da fraude.
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