Tons de pele: fluxos e fricções

Autores

DOI:

https://doi.org/10.36025/arj.v5i1.13638

Palavras-chave:

Performance, Dança contemporânea, Processos de criação, Transculturalidade, Performance política

Resumo

O presente artigo relaciona a presença de variados padrões estéticos, usuais na Dança Contemporânea, com certos poderes culturais hegemônicos utilizando conceitos de fluxo e fricção. O objetivo deste artigo é ressaltar o quanto elementos coreográficos podem apresentar de  performance  política na sua performance estética. Nosso eixo de análise temática remete assim aos conceitos e processos de hibridização, aculturação e assimilação presentes em Canclini, Gilroy e Louppe.

 

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Biografia do Autor

Denise Mancebo Zenicola, Universidade Federal Fluminense - UFF - IACS

Coreógrafa, bailarina e professora universitária. Possui Mestrado em Teatro e Doutorado em Artes Cênicas pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro UNIRIO. Possui Pós Doutorado Sênior em Danças Negras e Grafismos Corporais /financiamento Capes, no ISCTE em Lisboa. Docente do IACS, é professora associada na Universidade Federal Fluminense - UFF e coordena o grupo inscrito no CNPQ Coletivo MUANES Dançateatro e Performances Afro Brasileiras. É pesquisadora colaboradora na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro junto ao NEPAA (Núcleo de Estudos das Performances Afro Ameríndias).  É Coordenadora na ABRACE, Associação Brasileira de Pós Graduação em Artes Cênicas no GT Estudos da Performance. Formação em Dança Clássica, Contemporânea, Contato Improvisação e Danças Negras. Trabalha com fusões de Danças Contemporâneas com as Estéticas Afro descendentes na cena. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Estudo da Performance, atuando principalmente nos seguintes temas em Transdisciplinaridade: dança, teatro, memória, arte negra, videodança. Projetos em Desenvolvimento: Efetua performances artísticas com o Coletivo Muanes Dançateatro; Desenvolve Projeto de Pesquisa Máscaras Descoloniais; Desenvolve o Projeto de Pesquisa e Extensão Quando Toca o Tambor. Em seu curriculum destaca-se prêmios e financiamentos: Faperj Artes (2008, 2010, 2011, 2016), Funarte (2015, 2012),  Editoração Faperj (2012, 2015), Prefeitura do RJ Fomento Olímpico (2016), Funarte Residência Estética (2010), Funarte Circulação Literária (2010). Livros: Performance e Ritual, RJ, FAPERJ /Mauad X (2014) e Dramaturgias em Dança Teatro, EDA, Madri (2018).

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Publicado

08-05-2019

Como Citar

ZENICOLA, D. M. Tons de pele: fluxos e fricções. ARJ – Art Research Journal: Revista de Pesquisa em Artes, [S. l.], v. 5, n. 1, p. 37–46, 2019. DOI: 10.36025/arj.v5i1.13638. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/artresearchjournal/article/view/13638. Acesso em: 26 abr. 2024.