"Partita 3", para violoncelo solo: preparação de performance depois das notas sobre o fluxo de energia
DOI:
https://doi.org/10.36025/arj.v6i2.17690Palavras-chave:
Criação colaborativa, Processos criativos, Performance musical, Composição musical, Música contemporâneaResumo
O artigo relata o processo de construção da performance de uma peça em vias de ser estreada a partir dos diálogos entre o compositor e o instrumentista, dos mais prosaicos aos mais elaborados conceitualmente. A principal questão a ser explorada é o conceito de ‘fluxo de energia’, que permeia toda a discussão. O conceito parte de sua concepção pelo filósofo francês Gilbert Simondon e alcança aplicabilidades enquanto mediação entre o ato composicional e o ato interpretativo, funcionando como um arcabouço que fuja de referencialidades linguísticas ou subjetivismos quasi-românticos. Desse modo, pretende-se apresentar o conceito em funcionamento, além de apresentar uma anatomia da peça em si, que perpassa o pensamento composicional e o pensamento envolvido em sua performance, oferecendo uma abordagem analítica profundamente colaborativa.
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