Dança, grito e superação na covid-19: reflexões sobre "Histórias Abreviadas"

Autores

DOI:

https://doi.org/10.36025/arj.v9i2.28923

Palavras-chave:

dança, artes visuais, processos criativos, pensamento coreográfico, criação colaborativa

Resumo

O artigo visa refletir sobre os processos de criação envolvidos na concepção e realização da ação Histórias Abreviadas, desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Mídias Criativas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A ação Histórias Abreviadas intenciona criar uma rede de afetos que visa homenagear as vítimas da covid-19. A ideia está centrada em promover a expressão artística como um movimento de cuidado. O objetivo é de reposicionar a arte como um lugar de escuta e afeto para que possamos ressignificar o período de luto que estamos passando. Histórias Abreviadas é uma ação de engajamento dentro do Projeto Festival ImaginAções, realizado através de postagens de vídeos de curta duração (Reels) no aplicativo Instagram, interligadas com textos que alicerçam polifonicamente esta imagética da arte como lugar de empatia e superação.

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Biografia do Autor

André Meyer, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Doutor em Ciências na Área de Concentração em Educação, Difusão e Gestão em Biociências pelo Programa de Pós-Graduação em Química Biológica da Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ. Mestre em Ciência da Arte pela Universidade Federal Fluminense, UFF. Atualmente é Professor Associado II da UFRJ, onde integra o Programa de Pós-Graduação em Dança da UFRJ, juntamente com a coordenação do Laboratório de Imagem e Criação em Dança e a direção da Companhia de Dança Contemporânea da UFRJ. Tem experiência na área de Dança, atuando principalmente nos seguintes temas: Dança Contemporânea, Fundamentos da Dança de Helenita Sá Earp, Ciência e Arte e Ecoperformatividade.

Cristina Lyra de Carvalho Vianna, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Possui Graduação em Desenho Industrial pelo Centro Universitário da Cidade, Especialização em Artes e Design pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e Especialização em Film, Television, and Digital Entertainment Media pela University of California em Los Angeles. Atualmente é designer de efeitos visuais III da Rede Globo – Matriz. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Artes do Vídeo. Atualmente é mestranda do Programa de Pós-Graduação em Mídias Criativas da Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ (PPGMC-UFRJ).

Francielle Fanaya Réquia, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Bacharel em Comunicação Social – Produção Editorial pela Universidade Federal de Santa Maria, Rio Grande do Sul. Admitida para mobilidade acadêmica, através do edital AUGM (Asociación de Universidades Grupo Montevideo), na Faculdade de Ciências da Comunicação na Universidade Nacional de Córdoba na Argentina. Mestranda em Mídias Criativas no Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGMC-UFRJ). Voluntária em projetos de extensão, ilustrando, desenvolvendo projetos transmídias, executando as etapas de gestão de conteúdo multiplataforma. Como mediadora em atividades estudantis externas, buscou aproximar a produção acadêmica da comunidade, atrelando embasamento teórico à prática. No mercado, vincula metodologias de comunicação integrada e convergente em projetos de educação e política.

Miriam Struz, Pesquisadora independente

Possui graduação em Comunicação Social – Cinema pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Idealizadora do Festival Meu BB, que foi um evento de protagonismo materno, uma conexão de mães artistas com seus filhos, arte e cultura; o evento teve a intenção de documentar a resistência artística materna em tempos de pandemia. Atualmente é mestranda do Programa de Pós-Graduação em Mídias Criativas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGMC-UFRJ).

Ana Célia de Sá Earp, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ, desde 1980. Foi Chefe do Departamento de Arte Corporal de 1989 a 1999. Criou e implantou o Curso de Bacharelado em Dança da UFRJ (1993) tendo sido Coordenadora de Graduação deste curso de 1994 a 2000. Foi intérprete da Companhia de Dança Contemporânea da UFRJ de 1974 a 1984, tornando-se diretora e coreógrafa a partir de 1986. Em 2018 foi convidada para realizar a Journée d Études Autour “Les Fondamentaux de la Danse de Helenita Sá Earp”, na Université Lille 3 e a exibição do documentário “Dançar” na Maison de L’Amérique Latine em Paris. Em 2020 realizou a Exposição Corpos Híbridos na galeria do Centro Cultural Municipal Parque das Ruínas, Rio de Janeiro; no mesmo ano, foi premiada pela Funarte, Fundação Nacional de Artes, com o trabalho de videoarte “Grafias Moventes”. Em 2021, participou do I Encontro Internacional de Educação Popular e em 2022 da Conferência Popular pelo Direito à Cidade.

Referências

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MEYER, André e EARP, Ana Célia de Sá. Adalberto Vieyra (Ed.) Helenita Sá Earp: Vida e Obra. Rio de Janeiro: Biblioteca Nacional, 2019.

Publicado

09-12-2022

Como Citar

MEYER, A. .; VIANNA, C. L. de C. .; RÉQUIA, F. F. .; STRUZ, M. .; EARP, A. C. de S. . Dança, grito e superação na covid-19: reflexões sobre "Histórias Abreviadas". ARJ – Art Research Journal: Revista de Pesquisa em Artes, [S. l.], v. 9, n. 2, 2022. DOI: 10.36025/arj.v9i2.28923. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/artresearchjournal/article/view/28923. Acesso em: 21 dez. 2024.

Edição

Seção

Dossiê: Dramaturgias e Epistemologias Insurgentes na Dança