A trajetória crítica inicial de Ferreira Gullar
DOI:
https://doi.org/10.36025/arj.v11i2.35138Palavras-chave:
Ferreira Gullar, Mário Pedrosa, teoria da Gestalt, modernismo, Grupo Frente, artes visuaisResumo
A trajetória inicial do crítico e poeta Ferreira Gullar é fundamental para entender sua atuação nos movimentos concretista e neoconcretista. Depois de mudar-se para o Rio de Janeiro no começo dos anos 1950, ele se tornou, em pouco tempo, uma figura dominante do circuito de vanguarda. Nesse período, que começou ainda em São Luís e estendeu-se até a última exposição do Grupo Frente, em 1956, sua atuação foi marcada pela primeira resposta que deu à teoria da Gestalt, tal como esta foi apresentada pelo crítico Mário Pedrosa, pela sua capacidade de articular conteúdos artísticos e poéticos diversos, e pela procura de liderança do grupo vanguardista do Rio de Janeiro. Desde cedo, portanto, sua atuação objetivou a renovação das artes visuais e da poesia brasileiras, em sintonia com o que acontecia nos grandes centros da Europa e dos Estados Unidos.
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