De corpo presente na dança digital distribuída em rede

Autores

  • Ivani Santana

DOI:

https://doi.org/10.36025/arj.v1i2.5370

Resumo

A Dança Telemática oferece um campo desafiador para a compreensão do corpo em tempos da Cultura Digital. Questões como percepção, presença, espaço e temporalidade são conceitos complexos que ganham outros entendimentos com o contexto da Arte em Rede. À luz de estudos das Ciências Cognitivas, este texto argumentará a favor do embodiment do corpo remoto, posicionando-se contra os discursos de pós-humano, do desembodiment ou da desmaterialização do corpo na era digital. As reflexões partem de um estudo teórico-prático, desenvolvidos, em grande parte, com o Grupo de Pesquisa Poéticas Tecnológicas, com o qual criei a primeira Dança Telemática realizada no Brasil em redes avançadas de telecomunicação no ano de 2005 (www.poeticatecnologica.ufba.br).

Palavras chave: dança, embodiment, telemática

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Ivani Santana

Ivani Santana é Mestre e Doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP. Pós doutoramento no Sonic Arts Research Centre (Reino Unido). Líder do Grupo de Pesquisa Poéticas Tecnológicas. Professora do Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Prof. Milton Santos, UFBA. Pesquisa e realiza criações em Dança com mediação tecnológica desde a década de 90 e investiga a Arte em Rede desde 2001. Autora dos livros Corpo Aberto: Cunningham, Dança e Novas Tecnologias (SP, EDUC, 2002) e Dança na Cultura Digital (Salvador, EDUFBA, 2006).

Referências

BAUMGÄRTEL, Tilman. Immaterial Material: Physicality, Corporality, and Dematerialization in Telecommunication Artworks. In: At a Distance: Precursors to Art and Activism on the Internet. Cambridge: MIT Press, 2005, p. 60-70. Disponível em: http://www.lee-web.net/pdfs/389/MATERIAL.pdf. Acesso em: 02 mai. 2014.

CLARK, Andy. Natural born-cyborg. Oxford: Oxford University Press, 2003.

DAWKINS, Richard. The Selfish Gene. Oxford: University Press, 1976.

DAWKINS, Richard. O rio que saía do Éden: uma visão darwiniana da vida. Rio de Janeiro: Rocco, 1996.

FLUSSER, Vilém. Agrupación o conexión? In: GIANNETTI, Claudia (Ed.). Ars telematica. Telecomunicación, Internet y Ciberespacio. Barcelona: ACC L'Angelot, 1998.

HANSEN, Mark. New philosophy for new media. Cambridge: MIT Press, 2006.

KOZEL, Susan. Closer: performance, technologies, phenomenology. Cambridge: MIT Press, 2006.

PEIRCE, Charles S. Semiótica. São Paulo: Perspectiva, 2000.

PRADO, Gilbertto. Arte telema?tica: dos intercâmbios pontuais aos ambientes virtuais multiusuário. São Paulo: Itaú Cultural, 2003. Disponível em: http://poeticasdigitais.files.wordpress.com/2009/09/2003-arte_telematica_dos_intercambios_pontuais_aos.pdf. Acesso em: 02 mai. 2014.

SALLES, Cecília. Crítica genética: fundamentos dos estudos genéticos sobre o processo de criação artística. São Paulo: EDUC, 2008.

SCHROEDER, Franziska; REBELO, Pedro. Sounding the Network: The Body as Disturbant. Leonardo Eletronic Almanac. V. 16, Issue 4-5, p. 1-10, 2009. Disponível em: http://www.leonardo.info/LEA/DispersiveAnatomies/DA_schroeder-rebelo.pdf. Acesso em: 02 mai. 2014.

Como Citar

SANTANA, I. De corpo presente na dança digital distribuída em rede. ARJ – Art Research Journal: Revista de Pesquisa em Artes, [S. l.], v. 1, n. 2, p. 125–143, 2014. DOI: 10.36025/arj.v1i2.5370. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/artresearchjournal/article/view/5370. Acesso em: 5 nov. 2024.