CONFLUÊNCIA ESFÉRICA curadoria global após ‘Magiciens de la Terre’
DOI:
https://doi.org/10.36025/arj.v2i2.7293Palavras-chave:
Magiciens de la terre, Arte não-europeia, Arte Global, Estética Cosmopolita, Curadoria EtnográficaResumo
Este artigo analisa o 25º aniversário da Magiciens de la Terre, uma das exposições mais ambiciosas e controversas do século XX. O objetivo do texto é colocar em questão a hipótese que esta exposição inaugurou uma série de novas confluências globais entre as denominadas artes ocidental e oriental. Para fazer isso o artigo aborda alguns projetos curatoriais, as teorias do (alterar) modernidade e ideologias globalizantes que gravitam em torno desta exposição. Nossa intenção é analisar as consequências de aceitar que 1989 é o grau zero da "confluência esférica" da arte global. Para os nossos propósitos aqui, o texto define esse fenômeno como "efeito Magiciens": a premissa de que a arte se tornou verdadeiramente global em 1989, em Paris, devido a Magiciens de la terre, e que as hierarquias canônicas da modernidade foram dissolvidas no processo que deu lugar a um regime geo-estético e pós-assimétrico.
Traduzido por Melissa Rocha e Débora Guedes
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