CONFLUÊNCIA ESFÉRICA curadoria global após ‘Magiciens de la Terre’

Autores

  • Joaquin Barriendos Columbia University, New York-NY, United States of America

DOI:

https://doi.org/10.36025/arj.v2i2.7293

Palavras-chave:

Magiciens de la terre, Arte não-europeia, Arte Global, Estética Cosmopolita, Curadoria Etnográfica

Resumo

Este artigo analisa o 25º aniversário da Magiciens de la Terre, uma das exposições mais ambiciosas e controversas do século XX. O objetivo do texto é colocar em questão a hipótese que esta exposição inaugurou uma série de novas confluências globais entre as denominadas artes ocidental e oriental. Para fazer isso o artigo aborda alguns projetos curatoriais, as teorias do (alterar) modernidade e ideologias globalizantes que gravitam em torno desta exposição. Nossa intenção é analisar as consequências de aceitar que 1989 é o grau zero da "confluência esférica" da arte global. Para os nossos propósitos aqui, o texto define esse fenômeno como "efeito Magiciens": a premissa de que a arte se tornou verdadeiramente global em 1989, em Paris, devido a Magiciens de la terre, e que as hierarquias canônicas da modernidade foram dissolvidas no processo que deu lugar a um regime geo-estético e pós-assimétrico.

Traduzido por Melissa Rocha e Débora Guedes

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ARAEEN, R. The Other Story: Afro-Asian Artists in Post-war Britain. London: South Bank Centre, 1989.

ALBERRO, A. Periodising Contemporary Art. I.: Jaynie Anderson (ed.), Crossing Cultures: Conflict, Migration, and Convergence. Melbourne:The Miegunyah Press, 2009.

BARRIENDOS, J.; QUIRÓS, Kantuta; IMHOFF, Aliocha. Entretien avec Joaquín Barriendos. In: Les Cahiers du Musée National d’Art Moderne. No. 122 (Hivern). Paris, 2013, pp. 51-54.

BARRIENDOS, J.. Aesthetic Cosmopolitanism? ‘Magiciens Effect’ and other Antinomies of the Global Artistic Hospitality. In: Kantuta Quirós, Aliocha Imhoff (ed.) Géoesthétique. Editions B42: Paris, 2014.

BELTING, H.; BUDDENSIEG, Andrea (eds.). The Global Art World, Audiences, Markets, and Museums. Ostfildern: Hatje Cantz, 2009.

BELTING, H. (ed.), Global Studies: Mapping Contemporary Art and Culture, Ostfildern: Hatje Cantz, 2011.

BELTING, H., et. al. (ed.), The Global Contemporary: Art Worlds After 1989. Karlsruhe: ZKM | Center for Art and Media Karlsruhe, 2011.

BELTING H.; WEIBEL, Peter; BUDDENSIEG, Andrea (eds.). The Global Contemporary and the Rise of the New Art Worlds. Cambridge: MIT Press, 2013.

BOURRIAUD, N. Notes on radicantity. In: New Art International. May, No. 3, 1989.

BOURRIAUD, N. Altermodern: Tate Triennial, London-New York: Tate Pub., 2009a.

BOURRIAUD, N. The Radicant. Sternberg Press, New York [Radicant: pour une esthe?tique de la globalisation. Paris: Denoël, 2009], 2009b.

HUBERT, J-. H. Arte contemporáneo en la era global. In: Arnaldo, J., Eva Fernández del Campo (ed.) El arte en su destierro global. ECB, Madrid, 2011.

MAZLISH, M. The New Global History, New York-London: Routledge, 2006.

?MIGNOLO, W. Introduction: Coloniality, the Darker Side of Western Modernity. In: The Darker Side of Western Modernity: Global Futures, Decolonial Options. Durham: Duke University Press Books, 2011.

SPIVAK, G. Other Asias. Malden-Oxford: Blackwell Pub., 2008.

WEIBEL, P.; BUDDENSIEG, Andrea (eds.), Contemporary Art and the Museum. A Global Perspective. Ostfildern: Hatje Cantz, Ostfildern, 2007.

Publicado

25-09-2015

Como Citar

BARRIENDOS, J. CONFLUÊNCIA ESFÉRICA curadoria global após ‘Magiciens de la Terre’. ARJ – Art Research Journal: Revista de Pesquisa em Artes, [S. l.], v. 2, n. 2, p. 1–14, 2015. DOI: 10.36025/arj.v2i2.7293. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/artresearchjournal/article/view/7293. Acesso em: 25 abr. 2024.

Edição

Seção

Parte 1 – Arte no Mundo – Conexões Possíveis