TeatrAs feministas, substantivo feminino plural: trabalho-de-memória sobre as narrativas do feminismo no teatro brasileiro
DOI:
https://doi.org/10.36025/arj.v6i1.17416Palavras-chave:
A(r)tivismo feminista, Teatro e feminismo, Teatro feminista brasileiro, Trabalho-de-memória, Frigga HaugResumo
O ensaio propõe a reconstrução do encontro presenciado pela autora entre Amelinha Teles, Cláudia Schapira e Fernanda Azevedo, promovido pelo SESC Belenzinho e ocorrido no bojo das comemorações de 08 de Março de 2016. A memória é empregada como método, inspirando-se no trabalho da socióloga alemã Frigga Haug (1992, 1996), em suas considerações sobre o trabalho detetivesco que toma como ponto de partida a experiência real das pessoas no mundo e a teoria marxista de exame das condicionantes materiais, discursivamente evocadas pelas mulheres. Observo, desse modo, as práticas de gênero na área do teatro brasileiro num enquadramento amplo, em que atuam as políticas de identidade, os papéis sociais, os feminismos e as modalidades de criação e produção teatrais, num arco histórico de cerca de 50 anos. A retomada do ano de 2016, portanto, lança mão do método de trabalho-da-memória a fim de aplica-lo ao exame da construção social de gênero feminino no teatro, assim como para convidar à revisão em ato, em 2018-19, desse processo e das estruturas históricas envolvidas, buscando apontar aqui as contradições que as tornam móveis e mutáveis.
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