Educación en dosis controladas: La medicalización de la educación y el trabajo docente desde la perspectiva de la teoría histórico-cultural
Palabras clave:
Medicalización de la educación; Teoría Histórico-Cultural; trabajo docente; formación críticaResumen
Este artículo aborda la medicalización de la educación y sus impactos en el contexto escolar, desde la Teoría Histórico-Cultural. Este fenómeno se refiere a la tendencia a traducir las dificultades escolares en diagnósticos médicos, generalmente acompañados de prescripción de medicamentos, en contraste con la medicalización, caracterizada por el uso indiscriminado de fármacos. La perspectiva histórico-cultural entiende el desarrollo humano como un proceso mediado y socialmente construido, en contraste con la visión reduccionista de la medicalización, que individualiza los problemas educativos e ignora los determinantes socioeconómicos e institucionales. Se analiza el aumento de diagnósticos como el TDAH y el TEA y la creciente medicalización de niños y adolescentes, así como la influencia de las políticas neoliberales en la precariedad del trabajo docente, marcado por la sobrecarga, la pérdida de autonomía y la alienación. La lógica capitalista, al estandarizar la enseñanza y normalizar los comportamientos, contribuye a la exclusión de las personas que no se ajustan a las normas vigentes. Se concluye, con base en esta investigación bibliográfica, que existe una urgente necesidad de formación docente vinculada a inversiones estructurales que posibiliten prácticas pedagógicas emancipadoras y no medicalizantes, tal como propone la Teoría Histórico-Cultural.
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