Amor en el activismo

cuidado y activismo biosocial en una relación gay serodiferente

Autores/as

  • Fernando Joaquim da Silva Junior Doutorando em Antropologia Social pelo PPGAS/UFRN

DOI:

https://doi.org/10.21680/2446-5674.2022v9n17ID27920

Palabras clave:

Antropología del Parentesco, Serodiferencia, VIH y SIDA, Activismo, Cuidado

Resumen

Este artículo presenta una investigación etnográfica de una relación gay serodiferente y sus dinámicas sociales enredadas en redes familiares y de ayuda mutua, secreto, cuidado y activismo biosocial. Más allá de los conceptos biomédicos de gestión de riesgos y prevención del VIH, sin negarlos necesariamente, propongo complejizar las discusiones sobre estas experiencias conyugales a través de otros matices. Movilizo datos etnográficos con activistas del movimiento VIH y SIDA en Rio Grande do Norte, específicamente, de un par de interlocutores serodiferentes. Me di cuenta de que la doble carga moral que involucraba la homosexualidad y el VIH producía diferentes dilemas y reconfiguraciones de las experiencias conyugales de los interlocutores con sus redes sociales y afectivas y, principalmente, a través de la resignificación de las experiencias de cuidado y el activismo biosocial. Por tanto, reconocer las particularidades de esta forma de relación cuatro décadas después de la epidemia sigue siendo relevante, sobre todo, por el reconocimiento de su complejidad en múltiples dimensiones sociales.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Fernando Joaquim da Silva Junior, Doutorando em Antropologia Social pelo PPGAS/UFRN

Licenciado em História (DEHIS/UFRN), mestre e doutorando em Antropologia Social (PPGAS/UFRN). No mestrado, realizou pesquisa etnográfica junto à mobilização sociopolítica de resposta ao HIV e AIDS no Rio Grande do Norte. Foca atualmente na área da Antropologia da Saúde e da Doença, com interface em temas como: biotecnologias, biopoder, biossocialidades, ativismos e reconhecimento das Pessoas Vivendo com HIV e AIDS e cuidados preventivos através da Profilaxia Pré-Exposição (PrEP).

Citas

ALMEIDA, Miguel Vale de. O Esperma Sagrado. Algumas ambiguidades da homoparentalidade em contextos euro-americanos contemporâneos. Quaderns de l'Institut Català d'Antropologia, Lisboa, n. 25, p. 109-121, 2009.

BORNEMAN, John. Cuidar y ser cuidado: el desplazamiento del matrimonio, el parentesco, el género y la sexualidad. Revista Internacional de Ciencias Sociales, n.154, p. 01-10, 1997.

BUTLER, Judith. O parentesco é sempre tido como heterossexual? Cadernos Pagu, n. 21, , p. 219-260, 2003.

ECKS, Stefan. Pharmaceutical citizenship: antidepressant marketing and the promise of demarginalization in india. Anthropology & Medicine, v. 12, n. 3, p. 239-254, 2005.

FONSECA, Claudia. Aliados e rivais na família. In: FONSECA, Claudia. Família, Fofoca e honra: etnografia das relações de gênero e violência em grupos populares. Porto Alegre, Ed. Universidade / UFRGS, 2000.

FRANCH, Mónica; NEVES, Ednalva Maciel. Roturas e Suturas: Anotações sobre a experiência do tempo entre pessoas vivendo com HIV/aids. In: ARAÚJO, E.; DUQUE, E.; FRANCH, M.; DURÁN, J. (ORG.). Tempos Sociais e o Mundo Contemporâneo – As crises, As Fases e as Ruturas. Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade, Universidade do Minho, 2014. p. 68-78.

FRANCH, Mónica et al. Novas abordagens para casais sorodiferentes. João Pessoa: Manufatura, 2011.

GOFFMAN, Erving. Estigma: notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. Rio de Janeiro: Editora Zahar, 1975.

HEILBORN, Maria Luiza. Dois é par: gênero e identidade sexual em contexto igualitário. Rio de Janeiro: Editora Garamond, 2004.

KIPPAX, Susan. Effective HIV prevention: the indispensable role of social science. Journal of the International AIDS Society, p. 01-08, 2012.

LONGHI, Marcia Reis. “EU CUIDO DELA E ELA CUIDA DE MIM”: reflexões sobre o cuidado a partir de narrativas de casais homossexuais sorodiscordantes. POLÍTICA & TRABALHO (UFPB. IMPRESSO), v. 42, p. 91-109, 2015.

MAKSUD, Ivia M. J. Casais sorodiscordantes: conjugalidade, práticas sexuais e HIV /AIDS. 2007.Tese (Doutorado em Ciências Humanas e Saúde; Epidemiologia; Política, Planejamento e Administração em Saúde; Administra) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2007.

MOL, Annemarie. The logic of care: health and the problem of patient choice. Oxford: Routledge, 2008.

MOL, Annemarie; MOSER, Ingunn; POLS, Jeannette. Care: putting practice into theory.In: MOL, Annemaria; MOSER, Ingunn; POLS, Jeannette (Eds.). Care in Practice: On Tinkering in Clinics, Homes e Farms. Bielefeld, Transcript, 2010. p. 07-25.

NGUYEN, Vinh-Kim. “Life itself: triage and therapeutic citizenship”. In: NGUYEN, Vinh-Kim. The Republic of Therapy. Triage and sovereignity in West Africa’s time of AIDS. Durham: Duke University Press, 2010. p. 89-110.

PARKER, Richard. O fim da AIDS? Rio de Janeiro: ABIA, 2015. Disponível em: https://abiaids.org.br/o-fim-da-aids/28618. Acesso em: 14 jun. 2022.

PARKER, P. et al. Prevention literacy: community-based advocacy for access and ownership of the HIV prevention toolkit. Journal of the International AIDS Society, p. 2016.

PELÚCIO, Larissa. Abjeção e desejo: uma etnografia travesti sobre o modelo preventivo de AIDS. São Paulo: Annablume, 2009.

PERRUSI, Artur.; FRANCH, Mónica. Carne com carne: gestão do risco e HIV/Aids em casais sorodiscordantes no Estado da Paraíba. Política & Trabalho - Revista de Ciências Sociais, n. 37, p. 179-200, 2012.

PERRUSI, Artur F.; FRANCH, Mónica. (orgs.) Casais (im)possíveis: um estudo socioantropológico sobre sorodiscordância para o HIV/Aids. João Pessoa: EdUPFB, 2013.

PETRYNA, Adriana. “Life Politics after Chernobyl”. In: PETRYNA, Adriana. Life Exposed: biological citizens after Chernobyl. Princeton: Princeton University Press, 2002. p. 01-33.

POLLAK, Michel. Os homossexuais e a AIDS: sociologia de uma epidemia. Tradução de Paula Rosas. São Paulo, Estação Liberdade, 1990.

RABINOW, Paul. Antropologia da razão: ensaios de Paul Rabinow. Organização e tradução de João Guilherme Biehl. - Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1999.

RABINOW, Paul; ROSE, Nikolas. O conceito de biopoder hoje. Política & Trabalho – Revista de Ciências Sociais, Ano XXVI, n. 24, p. 27–57, 2006.

ROSE, Nikolas. A política da própria vida: biomedicina, poder e subjetividade no século XXI. São Paulo: Paulus, 2013.

RUBIN, Gayle. The traffic in women. In: REITER, Rayna (ed.) Towards an anthropology of women. New York, Monthly Rewiew Press. (Tradução de Edith Piza, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social/PUC/SP), 1975. p. 157-210.

SILVA JUNIOR, Fernando Joaquim da. Narrativas, memórias e práticas sociopolíticas: uma etnografia da mobilização social e da resposta coletiva à epidemia HIV/AIDS no Rio Grande do Norte. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) - Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 205 p., 2019.

VALLE, Carlos Guilherme Octaviano do. Biosocial Activism, Identities and Citizenship: Making up 'people living with HIV and AIDS' in Brazil. Vibrant, Virtual Braz. Anthr., Brasília, v. 12, n. 2, p. 27-70, 2015.

VALLE, Carlos Guilherme Octaviano do. Política, identidades e cidadania: a sociogênese e os impasses do ativismo biossocial de HIV/AIDS no Brasil. In: Octavio Sacramento e Fernando Bessa Ribeiro (org.) Planeta Sida: Diversidade, Políticas e Respostas Sociais Diversidade, políticas e respostas sociais.. Ribeirão: Edições Humus, p. 83-103, 2017.

Publicado

08-08-2022

Cómo citar

SILVA JUNIOR, F. J. da. Amor en el activismo: cuidado y activismo biosocial en una relación gay serodiferente. Equatorial – Revista do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, [S. l.], v. 9, n. 17, p. 1–22, 2022. DOI: 10.21680/2446-5674.2022v9n17ID27920. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/equatorial/article/view/27920. Acesso em: 27 sep. 2024.