"El embarazo de niñas nos pone mucho en el espejo”

tramas, parentesco e intergeneracionalidad

Autores/as

  • Rosamaria Carneiro Universidade de Brasilia

DOI:

https://doi.org/10.21680/2446-5674.2022v9n17ID28424

Palabras clave:

Mujeres, Família, Intergeracionalidad, Parentesco, Teoria Antropológica

Resumen

En este artículo, hago un esfuerzo teórico para reflexionar sobre el parentesco como un sistema abierto y como un organismo vivo, tomando prestadas las ideas de “líneas de vida” y “malla” de Tim Ingold (2001). Para ello dialogo con el campo que he desarrollado en los últimos años con mujeres de la misma familia, pero de distintas generaciones. En ese sentido, tomo sus experiencias maternales como los nudos que espesan y pueden diluir (CARSTEN, 2013; 2014) las relaciones de parentesco entre estas mujeres; albergando así su materialidad en el acto de la maternidad. De esta forma, esbozo las categorías de tiempo y generación, tomando una de las narrativas femeninas de nuestro universo empírico: el caso de Joyce, que nos habla como nieta, madre e hija, pero también como partera que tantas otras historias sobre familias de mujeres ya las ha escuchado.

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Biografía del autor/a

Rosamaria Carneiro, Universidade de Brasilia

Mãe de dois desde 2015 (Movimento Parent in Science, Brasil, 2018). Professora Associada do Departamento de Saúde Coletiva da Universidade de Brasília. Orientadora no Programa de Pós-Graduação no Programa de Estudos Comparados nas Américas no Departamento de Estudos latino-americanos ELA/UnB. É Doutora em Ciências Sociais pelo IFCH da UNICAMP (2011), Mestre na linha de pesquisa "Direito achado na rua" na FD da UnB (2005). Possui Especialização em Gênero e Teoria Psicanalítica no Brasil (UnB-2005). Viveu e pesquisou feminismo latino-americano na Argentina (UCES/USM/UBA- Argentina/2006). Fez estágio doutoral na Universidad de Barcelona (2010). É sócia da ABA (Associação Brasileira de Antropologia), da LASA (Latin American Studies Association) e da ABRASCO (Associação Brasileira de Saúde Coletiva), tendo por áreas de interesse de pesquisa e campo de atuação: antropologia da saúde, antropologia urbana e teoria antropológica, com destaque para gênero, sexualidade, maternidades, corpo, reprodução, políticas de saúde e saúde coletiva 

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Publicado

24-10-2022

Cómo citar

CARNEIRO, R. "El embarazo de niñas nos pone mucho en el espejo”: tramas, parentesco e intergeneracionalidad. Equatorial – Revista do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, [S. l.], v. 9, n. 17, p. 1–17, 2022. DOI: 10.21680/2446-5674.2022v9n17ID28424. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/equatorial/article/view/28424. Acesso em: 5 jul. 2024.