Corpo (in)finito? Fronteiras entre a vida e a morte

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21680/2446-5674.2023v10n19ID31162

Palavras-chave:

Corpo-lugar, Paisagem, Antropologia Urbana, Política, Estética

Resumo

Corpo (in)finito? é um ensaio visual que busca retratar a dimensão material e simbólica da vida e da morte, compreendendo que ambas são rituais que expressam limites e expansões extracorpóreas. O uso do fogo, da vela e das cores preto e branco funcionam como elementos residuais que expressam luto, sacrifício e celebração. Rodeado por uma série de insurgências do cotidiano, o ensaio também busca demonstrar que o lugar social do corpo e da ideia de finitude podem, a depender da situação e dos seus usos, ser noções descartáveis. O ensaio encerra com uma reflexão sobre ancestralidade, com vistas a evidenciar uma linguagem do inacabado, daquilo que nos ensina sobre a continuidade da vida/morte e de seus simbolismos.

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Biografia do Autor

Ramon Reis

Doutor em Ciência Social (Antropologia Social) pela Universidade de São Paulo (2016); Mestre em Ciências Sociais (Antropologia) pela Universidade Federal do Pará (2012), Graduado em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Pará (2010). Pesquisador vinculado ao Grupo de Pesquisa NosMulheres - Pela equidade de gênero étnico-racial (UFPA) e ao Núcleo de Estudos Sobre Marcadores Sociais da Diferença - NUMAS (USP). Foi membro do corpo editorial da Cadernos de Campo - Revista dos Alunos de Pós-Graduação em Antropologia Social da USP (2012-2014). Prestou serviços de educador ao Programa Transcidadania, viabilizado pela Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania do município de São Paulo - SMDHC/SP (2017). Atua nas seguintes áreas: Antropologia, Antropologia Urbana e Estudos de Gênero e Sexualidade.

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Publicado

25-08-2023

Como Citar

REIS, R. Corpo (in)finito? Fronteiras entre a vida e a morte. Equatorial – Revista do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, [S. l.], v. 10, n. 19, p. 1–17, 2023. DOI: 10.21680/2446-5674.2023v10n19ID31162. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/equatorial/article/view/31162. Acesso em: 27 jul. 2024.