Entre lo sobrenatural y lo real
las mujeres en Lovecraft Country
DOI:
https://doi.org/10.21680/1984-817X.2025v1n01ID38581Palabras clave:
Interseccionalidad, Lovecraft Country, Historia afroamericana, Resistencia negra, historia de mujeresResumen
Esta investigación tiene como objetivo leer la serie de televisión Lovecraft Country (2020), escrita por Misha Green, una mujer negra estadounidense, que aborda personajes negros en los Estados Unidos de la década de 1950, dialogando con el concepto de interseccionalidad desde la perspectiva de Akotirene (2019) y con la propuesta de un feminismo en las venas de la amefricanidad propuesta por Lélia Gonzalez (2020). Así, con objetivos específicos, analiza la interseccionalidad presente en estos personajes afrodescendientes confrontados al racismo estructural, piensa en el discurso producido por la serie sobre estas mujeres; así como reflexiona sobre los personajes negros, pensando en cómo la resistencia cultural fue central para la formación de la identidad femenina y negra estadounidense. Por ser esta investigación de carácter cualitativo, descriptivo y transversal, se trata de un análisis documental basado en investigación bibliográfica, literaria y cinematográfica. A partir de dichas lecturas en diálogos transdisciplinarios con académicos, se observó que Lovecraft Country (2020) subvierte una lógica racista y supremacista, presente en el autor que la inspiró y en la época que retrata, ofreciendo una narrativa multifacética, donde observamos la resiliencia de las culturas afroamericanas a través del discurso de personajes femeninos para analizar sus sujetos históricos.
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