A CONSTITUINTE SOB O ASSOMBRO DA CASERNA:

o medo como estratégia de controle na transição democrática

Autores/as

  • Giscard Farias Agra

DOI:

https://doi.org/10.21680/1984-817X.2025v1n1ID41619

Resumen

Analisam-se algumas estratégias utilizadas pelas Forças Armadas para limitar os avanços democráticos da Assembleia Nacional Constituinte de 1987-1988. Destaca-se o uso do medo como elemento de pressão sobre os constituintes, construído por meio de falas oriundas dos Ministros militares, especialmente o general Leônidas Pires Gonçalves, quando criticavam e se opunham frontalmente a algumas posições assumidas por parlamentares. Tais falas faziam crescer na sociedade e circular pela imprensa um clima de constante insegurança quanto a manutenção e consolidação da recente democracia, repercutindo na própria Assembleia, levando a recuos em algumas pautas e à manutenção no texto constitucional de alguns resquícios autoritários.

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Publicado

29-09-2025

Cómo citar

FARIAS AGRA, Giscard. A CONSTITUINTE SOB O ASSOMBRO DA CASERNA: : o medo como estratégia de controle na transição democrática. Revista Espacialidades, [S. l.], v. 1, n. 1, p. 496–512, 2025. DOI: 10.21680/1984-817X.2025v1n1ID41619. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/espacialidades/article/view/41619. Acesso em: 7 dic. 2025.