Caminhos Indígenas

espaços de movimentação pela Amazônia

Auteurs-es

  • DANIEL BELIK UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONIA (UNIR)

DOI :

https://doi.org/10.21680/1984-817X.2019v15n02ID19525

Mots-clés :

Caminhos indígenas, Mobilidade, Interflúvios, Percepção Espacial, Amazônia

Résumé

Esse artigo visa, por meio de exemplos históricos e etnográficos, tentar compreender a forma como os indígenas na Amazônia constroem as experiências espaciais na floresta percorrendo os caminhos. Muitos estrangeiros penetraram a Amazônia seguindo os cursos dos rios principais, pouco podendo informar sobre o espaço dos divisores de águas que se estendem entre os rios. Para isso, foi necessário se deixar levar por guias, intérpretes e remeiros indígenas (Kok, 2009; Roller, 2012) que conheciam a movimentação pelos caminhos na floresta. Baseado em Ingold (2000; 2010) comparo que enquanto a experiência de caminhar na floresta sempre foi parte integral da vida dos povos indígenas; para quem penetrou a selva vindo de fora, a floresta foi vista de modo utilitário, como caminhos a serem abertos e distâncias superadas.

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Publié-e

15-04-2020

Comment citer

BELIK, D. Caminhos Indígenas: espaços de movimentação pela Amazônia. Revue Espacialidades, [S. l.], v. 15, n. 02, p. 133–161, 2020. DOI: 10.21680/1984-817X.2019v15n02ID19525. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/espacialidades/article/view/19525. Acesso em: 25 nov. 2024.